As OPAs em andamento e as que chegarão nas próximas semanas à Bolsa de Milão totalizam mais de 9 bilhões de euros. O cálculo é da Sole 24 Ore, que destaca como esse rio de liquidez está principalmente ligado a investidores estrangeiros, a quem aproximadamente 7-7,2 bilhões são devidos. Os demais recursos serão investidos principalmente por Marco Tronchetti Provera e seus sócios para a reorganização da Pirelli e pela família Pesenti para o reinvestimento parcial em Heidelberg (entre 560 e 760 milhões).
Além disso, o valor de 9 bilhões leva em conta apenas o que será gasto para comprar as ações ainda no mercado, e não os pagos pelos compradores para obter o controle da empresa. Tendo em conta estes recursos, a fatura aproxima-se dos 14 mil milhões de euros.
As maxi OPAs que estão para começar sobre algumas empresas da lista italiana (Pirelli, Italcementi e World Duty Free são as mais importantes) devem começar entre setembro e o início do outono.
