“Do nosso ponto de vista, não há absolutamente nenhuma execução hipotecária. A única coisa é que a Itália não é apenas um lugar para pegar a demanda e movê-la para Paris, no sentido de que 60 milhões de italianos são um mercado interessante”. A afirmação foi do ministro dos Transportes, Maurizio Lupi, quando questionado sobre a hipótese de a Air France adquirir 50% do capital da Alitalia.
“A Alitalia é uma empresa privada. A tarefa de um Governo não é entrar no mérito da dialética entre acionistas privados e a redistribuição de quotas dentro da Alitalia”, precisou o ministro, acrescentando que a responsabilidade do Governo é, no entanto, “reiterar se a empresa é ou não estratégica para o país e a Alitalia é uma empresa estratégica para nós” e por isso “ter garantias de como estão salvaguardadas a valorização do nosso hub, os níveis de produção e a possibilidade de a Itália continuar a desempenhar um papel de desenvolvimento no setor aeroportuário”. Estas, indicou Lupi, são as questões colocadas pelo Governo.
Com a Air France, acrescentou o ministro, “existe um bom diálogo com o governo francês em particular”. O plano geral dos aeroportos estará junto com o Tav na mesa do encontro do ministro com seu homólogo francês agendado para 26 de setembro em Paris.
