O INPS precisa de legistas. O novo presidente do INPS, Pasquale Tridico, havia antecipado para 21 de março: “É necessário contratar 8-900 legistas. A última competição aconteceu há trinta anos e hoje o INPS não tem mais de 450 médicos, a maioria idosos. Para a realização das tarefas de verificação da invalidez, o instituto vê-se assim obrigado a recorrer a cerca de 1.100 médicos privados conveniados e mais mil para consultas de controlo fiscal".
Para colmatar esta deficiência, o número um do Instituto Nacional de Segurança Social autorizou o início de um concurso público visa recrutar 1.404 médicos "para o desempenho de trabalhos freelance para efeitos de cumprimento de obrigações médico-legais", lê-se na nota do INPS
A estes profissionais caberá apurar o grau de invalidez civil, cegueira civil, surdez, deficiência e deficiência em função das deficiências do requerente do reconhecimento dos serviços económicos pagos pelo INPS.
"Diante do aumento de competências - comunica o instituto - tem havido uma redução progressiva do número de médicos legistas ao serviço do Instituto, pelo que, para garantir a eficácia da unidade operacional médico-legal, é necessário recrutar médicos.
Os referidos médicos serão recrutados com contrato de trabalho autônomo, por meio de edital de seleção pública, e atuará como freelancer por um ano.
“A Tridico – anuncia finalmente o INPS – tomou também as decisões que vão permitir o lançamento de editais para a adesão de médicos especialistas e assistentes sociais”.