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Contratos de eletricidade, há o acordo empresa-sindicato: um aumento global de 243 euros por ano

O acordo diz respeito a cerca de 60 mil trabalhadores e 130 empresas e é válido para o triénio 2022-2024 - Dos 243 euros, 225 são do mínimo, 15 da produtividade e 3 da previdência

Contratos de eletricidade, há o acordo empresa-sindicato: um aumento global de 243 euros por ano

O contrato do eletricista foi renovado. O acordo foi assinado pela Elettricità Futura, Utilitalia, Energia Libera e por representantes das principais empresas de energia elétrica do país (como Enel, Terna, Sogin e Gse) com os sindicatos setoriais Filctem, Flaei e Uiltec. O acordo envolve cerca de 60 trabalhadores e 130 empresas e é válido para o triénio 2022-2024.

Renovação de acordos coletivos de eletricidade: aumento salarial

Do ponto de vista económico, o novo Acordo Coletivo Nacional de Trabalho do setor elétrico reconhece aos trabalhadores um aumento salarial total de 243 euros, dos quais 225 euros no mínimo, 15 euros na produtividade e 3 euros no bem-estar.

Nota comercial

Os representantes da empresa explicam em nota que "para estimular o envolvimento máximo dos trabalhadores e colocar as pessoas no centro desta transformação de época, o documento Protocolo para a valorização da pessoa na empresa e as Diretrizes para o desenvolvimento da participação nas empresas em setor elétrico”.

Além disso, foi "reforçado o papel do Observatório Sectorial e constituída uma Comissão Nacional Mista para apurar o impacto nos comércios eléctricos tradicionais e os seus efeitos na polivalência das actividades desenvolvidas, e fazer o levantamento dos novos profissionalismo e habilidades emergentes".

As regras de aprendizagem e formação foram então atualizadas e foi também dado particular destaque às políticas de conciliação da vida profissional e de igualdade de oportunidades.

Falcinelli (Filctem CGIL): "Para aumentar salários é preciso renovar contratos"

“Para defender o papel e o valor dos contratos de trabalho nacionais, os contratos devem ser renovados: é a única forma de os defender daqueles que pensam que já o contrato nacional não deve ter o seu valor no modelo contratual deste país”. Este é o comentário de Marco Falcinelli, secretário-geral da Filctem CGIL.

“Enganou-se quem pensava que esta, dada a inflação e com as dificuldades associadas à pandemia e à guerra, não era época de renovar contratos nacionais. E este resultado foi possível também graças a uma visão unívoca das três organizações sindicais, conseguimos dar uma resposta positiva aos trabalhadores. Este é o terceiro contrato que renovamos desde o químico e as minas e temos outras mesas abertas”.

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