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Obra: mecânica e turismo impulsionam contratações em julho

Sinais positivos para o mercado de trabalho, do Boletim Unioncamere, com uma demanda que supera os níveis de julho de 2019: mais de 534 contratações esperadas pelas empresas, embora ainda seja muito difícil encontrar alguns números profissionais.

Obra: mecânica e turismo impulsionam contratações em julho

O mês de julho mostra uma importante recuperação dos postos de trabalho: contratação acima dos níveis de julho de 2019mesmo antes da eclosão da pandemia de Covid-19. Um resultado positivo sobretudo graças ao crescimento dos contratos a termo que puderam beneficiar da retoma da atividade em todo o país. De acordo com o boletim mensal do sistema de informação Excelsior, produzido pela Unioncamere e Anpal, mais de 534 oportunidades de trabalho são oferecidas das empresas em julho e sobe para cerca de 1,3 milhão com um horizonte de previsão para todo o trimestre de julho a setembro.

De acordo com a última pesquisa mensal do sistema Excelsior, as empresas em 30,2% dos casos esperam um aumento na produção para o próximo trimestre, enquanto em 12,8% dos casos elas têm perspectivas negativas. Nesse cenário de recuperação econômica, houve forte crescimento do fluxo de contratações no mês de julho. O desempenho positivo do manufatura com 97 mil receitas esperadas, em particular, de indústrias alimentícias (24 mil), de indústrias mecatrônicas (23 mil), de indústrias metalúrgicas e produtos de metal (16 mil) e de química-farmacêutica (9 mil). O setor têxtil-vestuário-calçado, por outro lado, ainda está abaixo dos níveis pré-Covid, embora em clara recuperação em relação a julho de 2020. A demanda por obras também vai bem, que está em 40 mil unidades.

Por outro lado, as empresas de serviços estão planejando 397 contratações também graças ao recuperação do turismo que excede os níveis pré-Covid com 155 mil entradas. Seguem-se os serviços pessoais (com 57 entradas previstas) e os serviços operacionais (46). Por outro lado, o comércio dá sinais tímidos de recuperação (com 54 mil entradas), embora ainda abaixo dos níveis de julho de 2019 (-8,3%).

Entre as figuras profissionais, face a 2019, as empresas procuram mais Engenheiros, Especialistas em ciências de gestão, Técnicos de informática, Técnicos para a gestão dos processos produtivos de bens e serviços, bem como figuras relacionadas com a construção e produção industrial. Verifica-se também uma clara recuperação da procura de perfis necessários ao relançamento do setor do turismo, como trabalhadores dos serviços de informação e receção e trabalhadores da restauração.

In pequeno aumento também o aplicativo para graduados, enquanto cresce a dos trabalhadores sem qualificação educacional específica, com maior polarização do mercado de trabalho. Entre os diplomas mais procurados, as empresas informam as engenharias e economias (mais de 16 inscrições para cada), enquanto entre os diplomas secundários, o de administração, finanças e marketing (esperam-se 41 inscrições) é seguido nas indicações de turismo, gastronomia e vinho e hospitalidade (38 mil). Entre as qualificações de formação profissional, destaca-se o setor da restauração com 33 inscrições, enquanto o mecânico conta com apenas 16.

Grandes oportunidades para os jovens que chegam a representar 33% da demanda empresarial. Entre as profissões mais oferecidas aos jovens, mesmo que haja grande dificuldade de encontrá-las, estão os especialistas STEAM (62% difícil de encontrar), trabalhadores especializados em construção (6 mil admissões; 58% difíceis de encontrar) ei Técnicos de informática, engenharia e produção (10 mil oportunidades das quais 65% são difíceis de encontrar).

No que diz respeito aos contratos, no pódio i contratos a termo com 55% da receita esperada, seguidos por aqueles tempo indeterminado (20%), os de administração (9%) e de aprendizagem (6%). Outros tipos de contratos cobrirão os restantes 10% das receitas previstas e entre estes notamos um crescimento acentuado dos contratos de colaboração que, face a 2019, registaram um aumento significativo (+98%). 

Mesmo que a demanda por trabalho tenha desbloqueado, segundo o levantamento as empresas dificuldade em encontrar 31% dos perfis profissionais. As empresas de metalurgia e produtos de metal encontram as maiores dificuldades (48,2%, dificuldade que sobe para 61,2% para ferreiros e ferramenteiros e 55,2% para fundições e soldadores, conforme informado pela bolsa Excelsior), seguidas pelas empresas de serviços de informação e telecomunicações (45,8 %, dificuldade que sobe para 52,9% para técnicos de informática, telemática e telecomunicações) e por construtoras (43,4%, dificuldade que sobe para 52,3% para trabalhadores de acabamento).

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