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Trabalho, em julho aumenta o número de empresas contratantes

Segundo levantamentos do sistema de informações Excelsior, da Unioncamere, o número de empresas com contratações planejadas cresce 16,7% ao ano. Mas 1 de 4 é difícil de encontrar. Moda e Mecânica Artesanal são os perfis com maior dificuldade

Trabalho, em julho aumenta o número de empresas contratantes

As contratações de empresas estão aumentando, +38 mil em relação ao ano anterior. Quase 227 empresas da indústria e serviços planejaram contratar pessoas em julho de 2018, ante 189 no ano anterior.

A proporção de empresas com contratações planejadas sobe para 16,7%, um aumento expressivo ante 14% em julho de 2017. O setor terciário registrou o aumento mais intenso na parcela de empresas solicitantes de pessoal: na comparação anual, passa de 14,6 % para 18,2% do total, com aumento máximo para o setor de turismo (de 18,6% para 23,1%). A tendência também é de crescimento discreto na construção (de 11,1% para 13,2%), enquanto na indústria há forte estabilidade (+0,2 pontos em relação a julho de 2017).

É o que revela o Boletim do sistema de informação Excelsior, criado pela Unioncamere em colaboração com a ANPAL, com base nas expectativas de faturamento das empresas com empregados na indústria e serviços entre julho e setembro de 2018.

Com o sinal de "mais" também o número de contratos de trabalho programados anualmente. Mais de 416 receitas são esperadas em julho de 2018, em comparação com quase 375 no ano anterior. A taxa de entrada (que expressa o rácio entre o número de entradas previstas e o número de trabalhadores das empresas) situa-se em 3,5% (face a 3,4% em julho de 2017), estacionária na indústria e crescente nos setores dos serviços, em particular nos destinados a particulares (com quase um ponto a mais anualmente).

1 trabalho em 4 é difícil de encontrar

Quase uma procura de emprego em cada quatro corre o risco de ser rejeitada devido à dificuldade de encontrá-la relatada pelas empresas. O descasamento afetará mais de 24% dos 416 mil contratos previstos para julho, um aumento em relação ao mesmo mês de 2017, quando não chegou a 21%.

Moda, o setor de maior incompatibilidade

A nível sectorial, refira-se que quatro dos cinco primeiros sectores que têm apresentado particular dificuldade de aprovisionamento mantêm-se inalterados face a Julho do ano passado: a indústria moveleira e a metalurgia (41 entradas em 100 são difíceis para ambos os sectores , indicações em alta em relação a 2017), as indústrias mecânica e eletrônica (difíceis 38 entradas em 100, indicações estáveis ​​em relação a 2017) e TIC (difíceis 34 entradas em 100, indicações abaixo em relação a 2017). O setor de moda-calçado completa o ranking, na primeira posição, para o qual quase uma entrada em duas esperadas para o mês de julho é considerada difícil de encontrar (quase o dobro em relação ao mesmo mês de 2017).

Mecânico artesanal, a profissão mais difícil de pesquisar

Entre as profissões com maior demanda, o maior descompasso é encontrado para mecânicos artesanais ou reparadores e trabalhadores de manutenção de máquinas estacionárias e móveis: 48% dos quase 10 perfis esperados para entrar são considerados difíceis de encontrar. A dificuldade de o encontrar para os cerca de 23 condutores de veículos automóveis situa-se em cerca de um terço do total das receitas programadas e é ligeiramente inferior para os 14 técnicos envolvidos nas relações com os mercados.

Sul na liderança de contratos de trabalho esperados

O sul de Itália é a zona do país que expressa a maior procura de trabalho no mês de julho: 127 contratos agendados, com a Campânia a liderar com mais de 34 entradas previstas. A segunda posição do Noroeste (110), impulsionada pela Lombardia, onde o setor privado espera ativar quase 73 contratos de trabalho. Segue-se o Nordeste (98 inscritos esperados), liderado pelo Veneto com 37 inscritos. Finalmente, no Centro, o sistema empresarial prevê a ativação de mais de 80 contratos de trabalho, 46% dos quais (pouco mais de 37) são oriundos do Lácio.

No que diz respeito ao peso das empresas com contratações previstas, em julho de 2018 o enquadramento territorial apresenta um aumento acentuado em tendência tendencial para o Noroeste (+3,8 pontos face a 2017, fixando-se em 17,4% do total), para o Norte -Este (+3,2 pontos face a 2017, atingindo 18,7% do total) e para o Centro (+2,9 pontos face a 2017, atingindo 16,2% do total). A evolução registada no peso das empresas que planearam contratar do Sul e Ilhas foi mais contida (+1,6 pontos, 15,1% do total).

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