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Financiamento da Covid-19, artesãos protestam: Aepi escreve a Mattarella

A Confederação Aepi pede a intervenção do presidente Mattarella - O problema são as condições de acesso aos recursos na emergência da Covid-19 por parte das PMEs artesanais

Financiamento da Covid-19, artesãos protestam: Aepi escreve a Mattarella

Milhares de realidades artesanais correm o risco de entrar em colapso. A Confederação Aepi está dando o alarme, a Associação Europeia de Profissionais e Empresas, juntamente com a sua associada Federdat.

"O tempo acabou e agora nos dirigimos diretamente ao Presidente da República Serio Mattarella", sobre o procedimento de acesso a fundos para a emergência COVID-19 fornecidos pelo Governo, do qual muitas PME artesanais correm o risco de serem excluídas. 

Depois de contactar o INPS e a Ministra do Trabalho, Nadia Catalfo, a associação dirige-se agora directamente ao garante da Constituição para proteger o 26 associações patronais e profissionais de mais de 238 empresas e 9 profissionais que a Confederação representa.

“Na semana passada – anuncia Mino Dino, presidente da Aepi – pedimos a verificação e aceitação de nossos pedidos, mas não houve resposta. E agora seremos obrigados a recorrer à ação judicial”.

Os tons estão ficando mais altos para denunciar abusos corporativos. A carta se refere ao canal de financiamento do FSBA. De acordo com o Fundo Bilateral de Solidariedade do Artesanato, para obter o cheque COVID-19, as empresas de artesanato devem regularizar 36 meses de contribuições e aderir, obrigatoriamente, a um órgão bilateral.

São condições rigorosas, segundo a Confederação, para poder ter acesso aos recursos para demissões. Em primeiro lugar, sendo dinheiro público, o cheque deve ser acessível a todas as empresas de artesanato, sem obrigação de inscrição em fundo privado. Pelo contrário, desta forma, estas empresas ficam privadas de recursos vitais não só para a sua continuidade empresarial, mas sobretudo para a sua sobrevivência.

Em segundo lugar, os pagamentos mensais podem chegar a milhares de euros. Alegar o pagamento de 36 parcelas mensais, afirma a Aepi, significaria o cancelamento total do apoio.

Além disso, tendo sido posta em causa "os princípios da Constituição, em matéria de liberdade sindical e sindical e as regras do direito comunitário da concorrência", a associação pede a intervenção urgente do Presidente Mattarella, garantindo que o os custos financeiros do serviço são suportados pelo orçamento do estado e não das próprias empresas.

Os pedidos são simples: o Fundo deve garantir a utilização do subsídio ordinário por todas as empresas com base no único requisito necessário para o acesso, ou seja, o código de autorização, conforme exigido pelo INPS. Juntamente com a implementação imediata dos procedimentos necessários para a criação de um código Emens e F24, separado para financiamento do Fundo, de modo que os direitos constitucionais sejam garantidos.

Por último, a carta sublinha a importância de uma intervenção de apoio às empresas artesanais, sobretudo num momento tão delicado, que não podem correr o risco de perder “a sua posição nos mercados nacional e internacional”.

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