Após a derrota eleitoral em Veneza e além, Matteo Renzi parece determinado a devolver Renzi 1, o decisor, e desafia a oposição, a minoria dem e também os sindicatos que estão travando o jogo na reforma escolar que está sendo examinada pelo do Senado, mas sobre o qual estão pendentes 3 emendas.
Ontem à noite no "Porta a porta" o primeiro-ministro foi claro: ou as alterações ou as contratações porque "com 3 alterações não há tempo para contratar 100 professores para setembro". Agora quem vai se responsabilizar pelo adiamento do tão esperado recrutamento?
Renzi foi claro: não tem intenção de retirar as candidaturas da reforma, que a essa altura jamais seria aprovada e pede à oposição e à minoria democrata que reduzam ao mínimo as emendas e que permitam a votação final no Senado dentro de um prazo poucos dias para ter tempo de reler o dispositivo na Câmara e demiti-lo definitivamente até junho, prazo para iniciar os trâmites administrativos necessários para desencadear a contratação de professores em setembro.
Será interessante ver o que farão as oposições, mas sobretudo os sindicatos: vão insistir nas suas propostas de modificação dos poderes dos diretores e da alternância escola-trabalho ou vão dar prioridade à contratação, como seria natural para um sindicato digno do nome? Nas próximas horas entenderemos.