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Preço máximo do gás: o plano da UE está pronto. O anúncio supera as ameaças de Putin e reduz o preço

Na sexta-feira, 9 de setembro, a UE decidirá sobre o teto do preço do gás e da eletricidade, mas não será necessária votação unânime, o que permitirá contornar a oposição da Hungria

Preço máximo do gás: o plano da UE está pronto. O anúncio supera as ameaças de Putin e reduz o preço

Na sexta-feira, o plano da UE para lidar com a emergência do gás será discutido no Conselho de Ministros de Energia da UE. É uma série de medidas para baixar o preço do gás e depois o deeletricidade. No topo da lista está a introdução de um limite de preço: falamos da 35 € por megawatt hora para o metano russo e por 200 € para a eletricidade produzida a partir de fontes alternativas (renováveis, carvão, nuclear, petróleo). Neste segundo caso, o valor excedente será retido lucro extra e, portanto, pode ser direcionado a famílias e empresas vulneráveis. Até agora, só esperar pela medida fez baixar o preço do gás em mais de 35% numa semana, de 340 para 213 euros.

Os operadores, portanto, parecem levar os projetos de Bruxelas mais a sério do que ameaças de Putin, que garantiu na quarta-feira que Moscou não fornecerá mais petróleo, gás ou carvão aos países que aceitarem a introdução do teto de preços.

Limite de preço: a unanimidade da UE não é necessária

O primeiro do Kremlin pretende romper a frente europeia, mas neste caminho encontra um obstáculo processual. A Comissão Europeia, fazendo uso do artigo 122.º do Tratado, não vai precisar de uma votação unânime, já que as de energia são medidas "temporárias e emergenciais". O previsível será assim neutralizado oposição da Hungria, que continua assinando contratos de fornecimento com a Gazprom, e também vai bloquear o descontentamento holandês, que corre o risco de perder o atual papel central da TTF, a bolsa de gás de Amsterdã.

Projetos de lei: vem aí o Decreto Aid Ter

Enquanto isso, a energia também será discutida hoje no Conselho de Ministros italiano. O governo deve estabelecer o valor da ajuda para apoiar empresas e famílias na frente das contas: o bônus de eletricidade entrará em vigor a partir de XNUMXº de outubro, o de gás a partir de XNUMXº de novembro. Como o executivo é responsável apenas pelos assuntos atuais, o novo Decreto de ajuda ter terá que passar imediatamente ao Parlamento para obter luz verde para o uso dos recursos alocados (além de 10 bilhões). No entanto, não haverá outras derrapagens orçamentais, porque o dinheiro virá de receitas fiscais mais elevadas (cerca de 30 mil milhões desde o início do ano).

Poupança e racionamento

Além disso, na próxima semana, o governo apresentará as medidas “obrigatórias” para poupar energia, que acompanhará um aqueles "recomendados" já divulgados pelo Ministério da Transição Energética e que segundo a Enea poderia garantir uma poupança de 600 euros por ano por família. Além de Plano nacional de contenção do consumo já lançada, o ministro Roberto Cingolani também estuda a possibilidade de parcelar as contas e segue negociando com a Confindustria um plano de racionamento pactuado para as empresas.

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