Mario Draghi com mala na mão. Após as duas últimas aparições italianas por ocasião das considerações finais do governador cessante do Banco da Itália, Ignazio Visco, e na recepção do Dia da República no Quirinale, o ex-primeiro-ministro e ex-presidente do Banco Central Europeu está pronto para começar. Direção Paris, onde no dia 22 de junho falará como orador excepcional no convenção Amundi, a gigante transalpina de gerenciamento de ativos.
Draghi, por outro lado, já havia antecipado sua saída há alguns dias: "Vou ficar um pouco por aqui por alguns conferências no exterior sem fazer aparições públicas na Itália”, disse ele ao Milano Finanza.
Draghi voa para Paris com Amundi
A primeira etapa de sua "turnê" no exterior será, portanto, a França. Draghi será o palestrante da convenção intitulada “The global shack up – Where will the parts fall?”, organizada pela Amundi para tentar identificar o caminho a seguir para investidores do futuro.
Conforme antecipado pelo MF, nessa ocasião, o ex-número um do BCE fará um discurso que partirá do eventos significativos dos últimos anos – Covid, a crise energética e a guerra na Ucrânia – durante a qual as economias globais viram os velhos padrões se desfazerem em uma espécie de revolução global.
Juntamente com Draghi, a conferência também contará com os principais expoentes das finanças francesas e europeias, como Douglas W. Diamond (Prêmio Nobel de Ciências Econômicas em 2022) e o General Jean-Paul Paloméros, comandante supremo aliado da OTAN para transformação e ex-chefe do Estado-Maior da Força Aérea Francesa.