Leonardo e Fincantieri fecharam novos contratos na China. Em detalhes, o grupo de defesa assinou um acordo para 15 helicópteros AW139 por meio de sua subsidiária Sino-US Intercontinental Helicopter Investment. O anúncio foi feito pelo grupo por ocasião da China International Import Expo, em Xangai, na presença do Vice-Primeiro-Ministro e Ministro do Desenvolvimento Económico e Trabalho, Luigi Di Maio.
Os helicópteros serão entregues entre 2019 e 2021 e utilizados pela Kingwing General Aviation (Kingwing) para tarefas de resgate aéreo na China. Estas encomendas, que reforçam a colaboração entre a Leonardo e a Sino-US no país, juntam-se aos vários contratos anteriores, nomeadamente para ambulâncias aéreas, assinados pelo mesmo cliente nos últimos anos e que incluem 34 AW119Kx, 24 AW139 e 25 AW109 Trekker.
A Leonardo e a Sino-US também anunciaram a assinatura de um acordo-quadro para fortalecer ainda mais a parceria a longo prazo: a Sino-US confirma seu papel como distribuidora exclusiva na China dos helicópteros Leonardo para uso civil e comercial, com um plano de compra e entrega de mais 160 máquinas, de vários modelos, no período 2019-2023.
O acordo também prevê a construção de um centro de treinamento autorizado na China e a criação de um centro para customização e instalação de equipamentos de missão nos helicópteros Leonardo entregues no país.
Quanto à Fincantieri, o grupo de construção naval assinou na China o contrato que define o projeto do parque de cruzeiros no distrito de Baoshan, em Xangai. O CEO da Fincantieri, Giuseppe Bono, e o prefeito do distrito de Baoshan da cidade de Xangai, Fan Shaojun, assinaram os contratos relativos à criação de um pólo industrial, principalmente dedicado às atividades de cruzeiros, mas também à construção naval e marítima, como parte do desenvolvimento desses setores iniciados pela China.
No âmbito dos acordos entre Fincantieri, CSSC e Carnival Corporation anunciados em fevereiro de 2017 e relativos à construção de dois navios de cruzeiro, as primeiras unidades deste tipo construídas na China para o mercado local, especifica a nota, o hub atuará como indústria portuária para alimentar essa produção.
