Os recursos que a administração italiana pode gastar não incluem fundos europeus. Houve algum progresso nos últimos meses, mas ainda muito lento. De acordo com o que foi hoje noticiado pelo Il Sole 24 Ore - que cita o último acompanhamento trimestral sobre o tema - entre julho e setembro a despesa certificada foi de apenas 650 milhões em termos absolutos: apenas 26,3% face ao total dos programas, num aumento muito ligeiro dos 25,1% registrados no final do trimestre abril-junho. O risco é que a Europa nos castigue com um corte que pode chegar a 1,5-2 bilhões.
Em comparação com a meta nacional para 31 de outubro, estamos 1,6 pontos percentuais abaixo: 870 milhões de despesas que devem ser certificadas nos restantes 27 dias de outubro. Em comparação com a meta da UE no final do ano, porém, caímos uns bons 6,4 pontos percentuais (3,47 bilhões). Atualmente, 35 dos 52 programas estão abaixo das metas.
“Pelos dados – disse o ministro da Coesão Territorial, Fabrizio Barca – ainda não saiu o salto que esperamos. Em 27 dias, 35 administrações públicas regionais e nacionais devem fazer um esforço considerável. Caso a meta de outubro não seja cumprida, o programa sofrerá desfinanciamento automático em favor de outras intervenções”.
