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Btp Italia triunfa, chuva de títulos a caminho

A colocação do Btp Italia fecha hoje para investidores institucionais, mas a arrecadação dos poupadores de varejo tocou em 14 bilhões – Petróleo no topo – Wall Street recupera e também empurra as bolsas europeias – Elkann confirma o casamento FCA-PSA

Btp Italia triunfa, chuva de títulos a caminho

O Fed está pronto para fornecer aos mercados toda a liquidez necessária. A promessa foi confirmada ontem à noite pela ata do Fed, que alimentou a confiança nos EUA: as medidas de proteção contra o contágio foram relaxadas em todos os 50 estados. Donald Trump, entre um ataque à China e outro, disse que os mais de 1,5 milhão de infectados no país são motivo de orgulho, porque "indicam um número muito grande de testes". E com tanta confiança, o Nasdaq e o S&P 500 estão recuperando seus níveis pré-pandêmicos. Mas a chuva de liquidez também é um sinal da depressão que ameaça economias iniciadas com taxas de crescimento zero.

LEILÃO DO TESOURO DOS EUA PARA TÍTULOS DE 20 ANOS A 1,22%

O Tesouro dos Estados Unidos não teve problemas ontem em colocar US$ 20 bilhões em títulos do Tesouro de 20 anos, assim como não teve nos últimos dias com outras emissões: os pedidos do novo título chegaram a US$ 50 bilhões. Rendimento final de 1,22%, vinte pontos base abaixo do nível de trinta anos. Foi o primeiro leilão em 1986 anos desde 54 e logo será seguido por novas ofertas totalizando US$ XNUMX bilhões. O Reino Unido também se juntou ao clube cada vez mais concorrido de ações abaixo de zero. Enquanto isso, os dados da economia real, começando pela Ásia, ajudam a conter o entusiasmo.

COMÉRCIO NO JAPÃO E COREIA SOFRE

Em Tóquio, o Nikkei está quase inalterado. As exportações do Japão caíram 22% em abril, a pior cifra desde 2009, ante -11% em março, mas em linha com as expectativas de consenso. Hang Seng de Hong Kong em paridade. A importação/exportação da Coreia do Sul também está em queda livre +0,4%.

XANGAI AGUARDA AS PALAVRAS DE LI KEQUIANG

Pouco movimentou o Shanghai Composite (+0,1%). As atenções estão voltadas para o discurso que o primeiro-ministro Li Kequiang fará no plenário do Congresso do Povo Chinês. Os níveis alarmantes do número de desempregados nas cidades, estimados pela Fitch em cerca de 130 milhões, devem levar as autoridades a anunciar algumas medidas nas próximas horas.

Os mercados dos EUA foram positivos, galvanizados pela recuperação da tecnologia: o índice Dow Jones +1,52%, S&P 500 -1,67%. Salto Nasdaq: +2,08%.

As companhias aéreas também estão reiniciando: o índice do setor subiu 5,35% depois que a Delta Airlines anunciou a retomada dos voos.

HOJE OS DADOS (ESPERA-SE MAU) DO TRABALHO DOS EUA

Futuros antecipam um começo de baixa em Wall Street, onde esperam mais dados ruins sobre empregos. Os novos pedidos de auxílio-desemprego deveriam ter chegado a 2,4 milhões na semana passada, meio milhão a menos que na semana anterior. Os desempregados que recorreram à assistência do Estado aumentaram para 39 milhões desde o início da pandemia. Os pedidos contínuos, um bom indicador do número de pessoas atualmente sem trabalho, deveriam ter subido para 24 milhões, ante 22,8 milhões na semana anterior.

ÓLEO NO TOPO POR UM MÊS

O petróleo Brent subiu 2%, para 36,5 dólares o barril, o maior valor das últimas quatro semanas. O Goldman Sachs informa que, a partir do ano que vem, a contribuição para o crescimento da produção fornecida pelos países não-OPEP começará a diminuir, atingindo gradativamente zero entre 2021 e 2025. Para manter o mercado equilibrado, a OPEP deve aumentar a produção em pelo menos sete milhões barris por dia.

Até as bolsas europeias começam a abrir ligeiramente em baixa: os futuros do City marcam -0,7%.

RECUPERAÇÃO DAS LISTAS DE PREÇOS DA UE SOB O SINAL DO EURO ONTEM

Ontem, o euro subiu acima de 1,10 em relação ao dólar, para uma alta de sete meses, na onda de aprovação do mercado para o plano Merkel/Macron. Mas o jogo está longe de ser fechado. O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, disse querer apresentar uma contraproposta do Fundo de Recuperação ao plano traçado pelo eixo franco-alemão. Entre os pontos centrais está o uso de empréstimos, e não empréstimos não reembolsáveis, a serem concedidos em troca de reformas. Ponto de vista também compartilhado pelo primeiro-ministro holandês Mark Rutte, que junto com Áustria, Dinamarca e Suécia formam o quarteto dos chamados "países frugais".

Enquanto isso, as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia para um acordo pós-Brexit provavelmente encalharão novamente na questão da fronteira com a Irlanda do Norte. O negociador-chefe europeu, Michel Barnier, alertou seu colega britânico, David Frost, que a UE não concederá automaticamente ao Reino Unido quaisquer condições favoráveis ​​durante as negociações.

MILAN ABSORVE O EFEITO CURTO

Piazza Affari, após manhã conturbada (-2%), recupera 1,05% e sobe para 17.13 pontos: o efeito curto, após a retomada das vendas a descoberto decidida pelo Consob, foi totalmente absorvido.

BERLIM AJUDA A LUFTHANSA

Frankfurt confirma-se como o mercado mais tónico: +1,4%. O governo alemão concordou com os detalhes finais do pacote de resgate para a Lufthansa.

PARIS SALVE RENAULT

Seguido de Madrid +1,1%. Paris mais tímida +0,87% onde brilha a Renault (+6,16%) que obteve um empréstimo de 5 bilhões garantido pelo Estado.

Londres +1,13%: Marks & Spencer, a histórica rede britânica de lojas de departamentos, saltou 7,6% após anunciar que aceleraria o processo de reestruturação. O coronavírus causou queda de 21% no lucro.

BTP FAZ BINGO: RENDIMENTO DE 14 BILHÕES. FECHA HOJE

Após três dias de demanda crescente (4 bilhões de euros na segunda-feira, 4,7 na terça e 5,2 na quarta-feira), a colocação do décimo sexto Btp Italia para investidores de varejo foi concluída com grande sucesso: o Tesouro levantou quase 14 bilhões de euros aguardando a resposta hoje de operadores institucionais. O cupom mínimo em 10 será confirmado em 1,4%.

O secundário estável (spread 210 pontos base, -0,03%).

ATÉ A GRÃ-BRETANHA OFERECE TÍTULOS ABAIXO DE ZERO

A Grã-Bretanha colocou um título do governo a uma taxa negativa pela primeira vez. O país passa assim a integrar a lista constituída pelo Japão, Alemanha e outros Estados europeus que vendem obrigações com yields inferiores a 0%. O leilão viu a venda de £ 3,75 bilhões em Gilt com vencimento em julho de 2023, alocados a um rendimento médio de -0,003%.

ELKANN: “O ACORDO COM A PSA ESTÁ ESCRITO EM PEDRA”

"Os termos do acordo com a PSA são imutáveis ​​e obrigatórios", disse John Elkann na teleconferência da tarde que se seguiu na reunião do Exor (-0,85%), referindo-se ao dividendo extraordinário de 5,5 mil milhões previsto no acordo de fusão com a empresa francesa. A assembleia de acionistas aprovou as demonstrações financeiras de 2019 e a distribuição de um dividendo de 0,43 euros por ação (yield de aproximadamente 1,0%), no valor total de 100 milhões.

A assembléia de acionistas também aprovou a prorrogação da autorização do conselho de administração para recomprar ações em tesouraria no mercado por um período de 18 meses a partir da deliberação. O valor máximo a ser utilizado para recompra de ações será de 500 milhões. Aprovada também a possibilidade de cancelamento de ações ordinárias detidas ou adquiridas futuramente no plano de recompra de forma a otimizar a estrutura de capital.

“EXOR TEM 1,5 BILHÃO PARA COMPRAS”

Quanto à Sócia Re, o presidente especificou que, após a tentativa frustrada de venda da resseguradora para a Covea, nenhuma outra hipótese de fusão será considerada por enquanto. Os próximos gols? “Somos pacientes – foi a resposta – Podemos aguardar a oportunidade certa. Tínhamos 1,9 mil milhões de euros disponíveis e depois das operações da Gedi e da Via restam-nos 1,5 mil milhões”. Entre os objetivos mais baratos, foram indicados os setores de viagens e hotelaria.

DIASORIN VOLTA A FUNCIONAR, NOVO THUMP DO TIM 

Após uma breve pausa, a estrela de Diasorin volta a brilhar (+5,58%) para um novo máximo histórico na sequência do boom de pedidos de testes serológicos para interceptar a presença de anticorpos.

Enquanto isso, as vendas na Tim continuam (-7,86%) após os resultados do primeiro trimestre. O Banca Imi escreve que "após os resultados decepcionantes, a maior parte da teleconferência de ontem foi dedicada a entender a dinâmica do negócio, em vez de transações extraordinárias". A derrocada da Mediaset (-4,2%) não para.

Entre os industriais, a Pirelli é bem recebida (+2,2%). Destaque para a Prysmian (+2,92%) que finalizou o contrato com um dos principais produtores europeus de eletricidade na Holanda. Estm +1,31%. Leonardo fecha em terreno positivo (+0,89%), abrindo em vermelho escuro após a decisão da Fitch de cortar a perspectiva de estável para negativa (rating BBB).

UTILITÁRIOS A TODO SPRINT. AKROS PROMOVE A2A

As concessionárias estão em grande evidência: Enel +3,56% à frente de Terna e Hera, com alta de 2%. A2A +1,25%: Banca Akros reiterou a recomendação de compra e o preço-alvo de 1,6 euros.

BANCOS DE SUBTOM: O RETORNO DOS PESOS DA DESCOBERTA

Bancos pesados ​​apesar da contração do spread. Ainda em baixa Banco Bpm (-0,42%) e Bper (-1,7%). Por outro lado, os grandes Unicredit e Intesa estão segurando, ambos +0,6%.

Ferragamo (-4,3%) e Safilo (-5,6%) sofrem.

Fila (+2,59%) deve ser mencionado entre os mid caps: Banca Imi confirmou o rating de compra.

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