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O SOS de Draghi sobre a Ucrânia e sobre os riscos geopolíticos e os mercados permanecem em alerta. Milão negativo

O presidente do BCE dá o alarme sobre os riscos geopolíticos e os bombardeiros americanos voam para o Iraque - Draghi adverte a Itália: "Sem reformas, sem investimentos" - A Bolsa de Valores, bancos e BTPs sofrem e as taxas prejudicam o capital das concessionárias rumo ao porto seguro dos Bunds alemães em 10 anos - Milan começa mal esta manhã

O SOS de Draghi sobre a Ucrânia e sobre os riscos geopolíticos e os mercados permanecem em alerta. Milão negativo

SOS DOS DRAGÕES SOBRE A UCRÂNIA. BOMBARDEIROS DOS EUA NO IRAQUE
TÓQUIO PERDE 2,6%. SACOS E ESPALHA SOB FOGO

“O aumento dos riscos geopolíticos, juntamente com os desenvolvimentos nas economias dos países emergentes, têm o potencial de afetar negativamente as condições da economia”. O alarme dado por Mario Draghi investiu todos os mercados financeiros, não só a Europa: a Ucrânia, em primeiro lugar, mas também a Síria, o Iraque, a Líbia e Gaza, são pesadas hipotecas que os mercados já não podem ignorar.

Poucas horas depois das palavras de Draghi, a força aérea americana decolou para bombardear no Iraque As tropas do ISIL avançam para a conquista de Erbil, capital do Curdistão, ameaçando cristãos e cidadãos norte-americanos.

A notícia enviou uma corrida Tóquio para -3%, depois se recuperou para -2,6% com a divulgação de bons dados de exportação chinesa (+14,6%). Todas as tabelas de preços asiáticas estão em terreno negativo. Em Wall Street, o índice Dow Jones e o Nasdaq caíram 0,46, o S&P500 caiu 0,56%.

mais pesado a reação das bolsas europeias: Paris perdeu 1,3%, Frankfurt -1%, Londres -0,5%. Destaque para o resultado decepcionante da produção industrial da Alemanha em junho, com alta de apenas 0,3% em relação ao mês anterior, ante +1,2% esperado.

O PRESIDENTE DO BCE: "ITÁLIA, SEM REFORMAS, SEM INVESTIMENTOS"

muito mais marcado a descida da Piazza Affari, que pela manhã havia esboçado uma recuperação após o colapso na quarta-feira. PARA Milano o índice FtseMib caiu 1,9%. O julgamento de Draghi sobre a Itália é severo, que entrou em recessão pela terceira vez desde 2008: o país pode recomeçar "só com reformas, porque a falta de reformas é um grande fator de desestímulo ao investimento". Dadas as dificuldades em iniciar um ciclo virtuoso.

"Para os países da zona do euro chegou a hora de entregar a soberania à Europa no que diz respeito às reformas estruturais”. Neste contexto, o BTP volta a sofrer com a yield a subir para 2,85% (ontem era de 2,80%) e o spread com o Bund alemão a aumentar para 180, o mais elevado desde 23 de maio. Enquanto isso, a corrida por "portos seguros" está se acelerando: o título alemão de 1,069 anos é negociado a 2.382%, o título do Tesouro dos EUA a XNUMX%, abaixo do fechamento americano. Assim, uma nova partida do Bear está se aproximando na última sessão de uma semana difícil que marcou um ponto de virada para as tabelas de preços após uma longa temporada de baixa volatilidade.

BANCOS, AS PESSOAS SOFREM. CONTAS BPM HOJE

Novo deslizamento de terra para o setor de crédito. Na Europa, o índice do setor caiu 1,03%, em Milão a queda foi bem mais forte: -3,02%. Bper -13% em queda livre após as contas do primeiro semestre. La Popolare encerrou o período com lucro líquido de 42,5 milhões de euros, ante prejuízo de 19,9 milhões no mesmo período de 2013, enquanto o crédito malparado líquido aumentou 2,6% para 6,6 bilhões com um componente malparado de 2,6 bilhões (+6,8% desde o final do ano).

Pesado também Popular Milão 7,8% que dará o trimestral hoje. Banco Popular -4,3%. As quedas dos principais bancos foram mais contidas: Unicredit -1,1%, Intesa -2,6%. Monte Paschi também é ruim -3,6%. O primeiro semestre fechou com prejuízo líquido de 353 milhões contra um 'vermelho' de 379,4 milhões no primeiro semestre do ano passado. O resultado líquido do segundo trimestre é negativo em 178,9 milhões. – Entre as seguradoras, a UnipolSai -3,2% teve um desempenho particularmente ruim, enquanto a Generali caiu 1,2%.

FIAT E TELECOM, TESTES DE RECUPERAÇÃO

A sessão também apresentou pontos positivos: decreto conseguiu uma recuperação parcial, depois das perdas massivas ligadas ao risco de uma onda (por enquanto apenas temida) de recessões. A ação fechou em +1,39% após -3,11% e -5,55% nas duas últimas sessões. . Positivo Telecom Italia +1% na onda de rumores sobre uma próxima aliança com a Vivendi em resposta à blitz da Telefonica na Gvt. A Mediaset também teve um bom desempenho de +1,14%, o que pode ser parte da operação.

BOOM DAY PARA JAQUETAS MONCLER DOWN

Por fim, um dia de recuperação do luxo impulsionado pela Moncler +6,2% impulsionado por atualizações de corretores após os resultados do segundo trimestre. Yoox avançou 2,8%. Tod's + 2% após as contas. No final do primeiro semestre, o lucro líquido caiu para 56,154 milhões (de 75,672 milhões). O Ebitda caiu para cerca de 103 milhões (de 129 milhões), as receitas para 478 milhões (de 491 milhões). A situação financeira líquida, a 30 de Junho, é positiva em cerca de 114 milhões. 'Em uma situação de mercado difícil – comentou Diego Della Valle – nosso plano de médio prazo continua com todos os investimentos necessários para nos garantir um sólido crescimento futuro, tanto em faturamento quanto em Ebitda, graças também a um cuidadoso controle de custos'.

PREÇOS PREJUDICAM PARA UTILITÁRIOS

As tensões na frente do custo do dinheiro tiveram um eco imediato na avaliação dos serviços públicos. A Enel deixou 2,9% no chão. Mais pesada a frenagem do que A2A -5,5% e por Atlantia -4,1%. O setor de petróleo também foi fraco: Eni perdeu 1,4%, Saipem -1,7%.

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