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Silvestri: "A libertação de Shalit é boa para Netanyahu e Hamas"

ENTREVISTA COM STEFANO SILVESTRI, presidente do Istituto Affari Institutionali – Com a libertação do jovem “não se abre uma nova página para o Oriente Médio: o presidente israelense precisava de uma vitória política, enquanto os fundamentalistas palestinos se candidatam como interlocutores críveis no lugar da OLP”.

Silvestri: "A libertação de Shalit é boa para Netanyahu e Hamas"

A libertação de Ghilad Shalit é o resultado positivo de dois interesses políticos, "o de Netanyahu e o do Hamas". Esta é a opinião de Stefano Silvestri, presidente do Istituto Affari Institutionali, que, à margem da conferência bolonhesa pelos XNUMX anos do Nomisma, comenta o evento com o FIRSTonline.

“Israel – observa Silvestri – precisava de um sucesso para demonstrar aos Estados Unidos que poderia chegar a uma negociação com os palestinos e por problemas de oposição interna. Por outro lado, com este gesto, o Hamas está a aproximar-se da OLP e a demonstrar que é capaz de manter afastadas as suas franjas mais extremistas, candidatando-se a ser um interlocutor credível. Em suma, a libertação de Shalit é o resultado de duas necessidades políticas diferentes".

Isso abre uma nova página para o Oriente Médio?

“Acho que não – responde Silvestri -, não vamos exagerar”.

O preço pago é muito alto?

“Está de acordo com a tradição do Hamas, mil palestinos para um israelense. Claro que pode parecer uma relação exagerada, um pouco nazista”.

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