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Roma, Marino no final da corrida: 26 diretores renunciam

Além dos 19 vereadores do Partido Democrata, que renunciaram em bloco por recomendação do presidente do partido Matteo Orfini, representantes de outros grupos também desanimaram Marino: alcançando assim o quórum de 25 vereadores e fechando definitivamente o Giunta Marino – Agora o prefeito Gabrielli vai indicar o comissário.

Roma, Marino no final da corrida: 26 diretores renunciam

Mais um golpe de teatro na novela entre Roma e seu prefeito Ignazio Marino, que renunciou até ontem quando reconsiderou e decidiu permanecer no cargo, apesar da agora evidente aversão de sua própria maioria e, sobretudo, dos líderes do Partido Democrático. Na verdade, a reviravolta desta vez foi anunciada: A "Cota 25" foi atingida e até ultrapassada, ou o número mínimo de vereadores (metade mais um da Câmara Municipal, composta por 48 membros) necessário para dissolver a junta Marino a partir de hoje, nem 24 horas após o grande retorno.

Além dos 19 vereadores do Partido Democrata, que renunciaram em bloco por recomendação do presidente do partido Matteo Orfiniexpoentes de outros grupos, tanto de maioria quanto de oposição, como Roberto Cantiani (NCD), Daniele Parrucci (Centro Democrático), Alessandro Onorato (Lista Marchini), os dois fittianos (e ex-alemanenses) Ignazio Cozzoli e Francesca Barbato, também desanimaram Marino. Svetlana Celli (Marino Civic List) e o próprio Alfio Marchini também poderiam ser adicionados à lista.

“Está tudo em ordem, esta noite já está tudo resolvido”, garante o agora ex-conselheiro dos Transportes Stefano Esposito que acrescenta: “Já na segunda-feira o prefeito Franco Gabrielli poderia nomear o comissário“. Então Marino desligou, depois que ontem seu advogado, Enzo Musco, havia comunicado que o prefeito está sendo investigado pelo Ministério Público de Roma no caso das receitas. "Um ato de dever", comentou Marino do Auditório, onde havia prometido que se pronunciaria sobre a investigação. “Estou convicto de ter explicado bem as minhas razões e a minha transparência: estou absolutamente convicto de que nunca usei dinheiro público para fins privados, se é que fiz o contrário”, acrescentou.

O caso vai e vem foi duramente comentado pelo jornal vaticano Osservatore Romano, segundo o qual "está tomando contornos de uma farsa", enquanto o próprio Marino citou Salvador Allende: "Não me sinto um mártir, sou um lutador social que mantém a fé na tarefa que o povo lhe deu".

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