Sobre o Italicum e sobre a reforma constitucional do Senado, "o caso está encerrado": afirmou ontem o primeiro-ministro e secretário do Partido Democrata, Matteo Renzi, na reunião de parlamentares de seu partido. Renzi quis assim responder às críticas do ex-secretário do Partido Democrata, Pierluigi Bersani, argumentando que, se se quisesse modificar o texto da lei eleitoral e a reforma do Senado, correr-se-ia o risco de os inundar e nunca mais aprová-los.
Mais de 200 parlamentares compareceram à reunião do Partido Democrata, que foi controversamente ausente de Bersani, Cuperlo e Fassina, incluindo membros da minoria dem, como Speranza, Tocci, Boccia e outros. “Não estamos aqui porque Renzi não nos ouve”, argumentaram os líderes minoritários.
Tréplica da ministra Maria Elena Boschi, partidária de Renzi: "Nunca houve tanta discussão no Partido Democrata como agora".
Renzi também explicou que na terça-feira o Conselho de Ministros aprovará a reforma da escola e da Rai e que as eleições regionais (Veneto, Puglia, Campania) serão realizadas no próximo dia 10.