A reabilitação do Monte dei Paschi não vai recair sobre os cidadãos porque a solução identificada para resolver a crise do banco sienense é de mercado e não passa pela utilização de dinheiros públicos, nem sequer através da Cassa depositi e prestiti. O primeiro-ministro Matteo Renzi sublinhou isso com satisfação em uma entrevista publicada hoje no "la Repubblica".
Renzi também destaca o importante papel que o fundo Atlante, formado por bancos, terá para anular o lastro dos empréstimos malparados do banco sienense, que poderá, portanto, lançar um aumento de capital uma vez que tenha liquidado completamente os empréstimos problemáticos. “Tenho interesse em proteger os correntistas e os poupadores – diz Renzi – que precisam saber que na Itália existe um governo que cuida deles e não dos assentos nos conselhos de administração como aconteceu tantas vezes no passado: longe da política bancos".
Sobre o passado do MPS, o primeiro-ministro não poupa críticas a uma "parte da esquerda, romana e sienense, intrometida e incompetente tanto a nível territorial como nacional" que tem "enormes responsabilidades" a este respeito. A referência indireta a Massimo D'Alema é óbvia demais.
Por fim, Renzi descarta manobras orçamentárias e qualquer aumento do IVA.
