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Cota 100, saídas no PA: risco de êxodo para escola e saúde

Em agosto, mais de 10 funcionários do PA se aposentarão com a Cota 100. No mês seguinte, 17 professores deixarão a escola – Saúde na balança

Cota 100, saídas no PA: risco de êxodo para escola e saúde

A revolução da Cota 100 chega na Administração Pública. 10 trabalhadores da AP se aposentarão em agosto, seguidos um mês depois por mais de 17 professores. Ao todo, nas duas primeiras janelas de saída previstas em lei, serão 27 mil funcionários da Administração Pública que vão usufruir do mecanismo introduzido pelo governo Lega-M5S sair mais cedo do trabalho. 

O orçamento é fornecido pelo INPS, que dá uma visão geral precisa dos vários setores. “São 10.336 pedidos de pensão da Cota 100 apresentados por funcionários públicos com efeitos a partir de agosto de 2019”, escreve o Instituto. Entre eles, 80% vêm de órgãos públicos e de saúde. 

Em detalhes, os funcionários que trabalham em Regiões, Municípios e Províncias apresentaram um total de 5.694 candidaturas de 10.336, 55,1%. Saídas conspícuas também no Saúde, onde se registam 2.344 pedidos (22,7%) sobretudo entre paramédicos, administrativos e técnicos. 

Gráfico do INPS sobre as saídas de agosto com cota 100

E, novamente, há 1.612 trabalhadores saindo de ministérios, agências fiscais e pessoal civil, 211 de instituições de segurança social, 50 de autoridades independentes, outros 50 de universidades e academias, 48 ​​​​de órgãos e instituições de pesquisa como Istat ou Cnr. Sob o título 'outras' administrações, existem 327.

Em setembro, porém, caberá ao setor escolar tratar das 100 saídas de cotas 17 professores vão se aposentar, um número que corre o risco de criar muitos problemas para o setor escolar. Nos próximos meses, as 100 aposentadorias ordinárias que envolverão professores e funcionários das escolas também precisarão ser somadas às saídas com a Cota 19. O perigo é de um verdadeiro êxodo que o volume de negócios não poderá compensar. Não é por acaso que, justamente para sanar o problema, o Decreto da Concretude resolveu incentivar as contratações. Será o suficiente?

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