comparatilhe

Prometeia: Indústria italiana cresce, mas 4.0 ainda fica para trás

O faturamento da indústria italiana crescerá 2,1% em 2016 e manterá uma taxa de crescimento de 1,8% entre 2017 e 2020 – Muito ainda precisa ser feito na perspectiva 4.0, onde se destaca o modelo alemão – Cresce a internacionalização da empresas - As perspectivas dos setores

Prometeia: Indústria italiana cresce, mas 4.0 ainda fica para trás

O crescimento da receita continuaindústria italiana. Dizer que é um relatório de análise dos setores industriais da Prometéia, segundo a qual em 2016 o volume de negócios da indústria italiana crescerá 2,1% a preços constantes. Face ao crescimento de 2015, que dependeu em mais de 70% da recuperação do setor automóvel, o crescimento de 2016 será feito a um ritmo mais equilibrado entre os vários setores.

Apesar das boas perspectivas, porém, e da recuperação da eficiência por parte de nossas empresas, ainda há muito o que fazer paraIndústria 4.0, que continua a ser a verdadeira chave da concorrência nesta e, sobretudo, na próxima década. Um setor, o de 4.0, no qual devemos seguir o modelo alemão: na Alemanha, de fato, o governo deu uma direção estratégica ao crescimento ao lançar um projeto unitário para o país.

O crescimento será sustentado principalmente pela questão interna, em particular, as perspetivas positivas de consumo e investimento, graças à melhoria das condições de acesso ao crédito.

Espera-se que o crescimento continue também em termo médio: no intervalo 2017-'20, o volume de negócios da indústria irá estabilizar a taxas médias de crescimento na ordem dos 1,8%.

A análise das demonstrações financeiras do setor manufatura conduz ao otimismo: as contas de 2015, face às de 2014, apresentam uma evolução largamente positiva em termos de crescimento, rentabilidade e capacidade de autofinanciamento. Mesmo dentro da dinâmica europeia, o tecido produtivo italiano apresenta-se menos vulnerável e mais competitivo.

Il Balança comercial, depois de uma retirada que deve continuar também neste ano, poderá aumentar novamente e chegar a 95 bilhões em 2020, em um contexto de crescente integração.
 
Os esforços de internacionalização das empresas italianas estão a crescer claramente e a projeção externa das empresas italianas supera (tanto em volume de negócios como em pessoal) a presença de multinacionais estrangeiras em Itália, que se tem mantido mais estável nos últimos anos. A análise dos dados ao nível da empresa individual confirma a importância da ligação entre internacionalização e competitividade. Fazer parte de uma cadeia internacional representa, para muitas empresas, um fator chave para a aquisição de fatores estratégicos essenciais para crescer e enfrentar a concorrência.
 
Perspectivas do setor

No que diz respeito aos setores individuais, o crescimento continuará sendo mais intenso naqueles setores com maior presença de empresas multinacionais, de capital nacional ou estrangeiro (automotivo, farmacêutico, bens de consumo, eletrotécnica). o setor deAutomobile e as motocicletas se confirmarão como uma das mais dinâmicas, apesar de uma desaceleração fisiológica após o salto no biênio 2015-'16, graças às previsões positivas sobre a demanda interna e externa e à centralidade redescoberta das bases produtivas nacionais.

O sistema moda e Móveis ainda será impulsionado pelo canal estrangeiro e a moda dará a maior contribuição para melhorar o equilíbrio geral da indústria. Passada a pior fase da crise no mercado nacional e europeu, as empresas moveleiras também se beneficiarão dos efeitos positivos do bom posicionamento adquirido pelas empresas mais estruturadas e competitivas que permaneceram no mercado.

O Comida e bebidas, setor líder em volume de negócios desde 2009, continuará a contribuir para o desenvolvimento da manufatura italiana. O segundo setor, mecânico, se beneficiará com a retomada dos investimentos no mercado interno, mas crescerá a um ritmo inferior à média da indústria, principalmente no quadriênio 2017-20. Na frente mecânica, formas mais inovadoras podem se abrir ligadas ao mundo da fabricação digital.

Comente