A Guardia di Finanza vasculhou a sede da Banco Popular de Vicenza. A operação foi ordenada pelo Ministério Público de Vicenza, onde correntistas chegaram expostos nas últimas semanas.
Entre outros, o presidente do Banco está sob investigação por manipulação de mercado e obstrução à fiscalização John Zonin e ex-gerente geral do instituto Samuel Sorato. Os delitos teriam sido cometidos até dezembro de 2014.
Buscas estão sendo realizadas contra as pessoas envolvidas na investigação, outros sujeitos não investigados e na sede administrativa e jurídica em Vicenza e nos escritórios executivos em Milão, Roma e Palermo de Popolare di Vicenza.
Zonin, um industrial de vinhos, está no comando da popular empresa desde 1996. Sorato, ex-gerente geral e diretor administrativo, deixou o instituto na primavera passada depois que uma inspeção do BCE revelou uma série de irregularidades.
O último semestre do Banco terminou com prejuízos superiores a mil milhões e o instituto anunciou uma recapitalização até 1,5 mil milhões.