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A Piazza Affari chega mais cedo, mas um pouco cansada na metade do semestre. A corrida pelos títulos continua

No primeiro semestre de 2014, a Piazza Affari foi a melhor bolsa europeia, mas agora dá sinais de cansaço – Continua a corrida às obrigações e aos spreads para 100 – A partir de amanhã novas taxas sobre as mais-valias – Hoje estreia-se o novo MPS – Sprint final para Carige – Italcementi rumo à fusão com Ciments – Ora X para Mediaset – Fincantieri e Fineco em sua estreia

A Piazza Affari chega mais cedo, mas um pouco cansada na metade do semestre. A corrida pelos títulos continua

PIAZZA AFFARI CHEGA CANSADA NA VIRADA DO MERCADO
TOKYO DOWN, A CORRIDA POR BONDS CONTINUA

Tóquio -0,2% abre ligeiramente em baixa, condicionado pela força do iene frente ao dólar. Os demais índices asiáticos subiram, sem grande entusiasmo: Xangai +0,5%, Seul +0,4%.

O roteiro destinado a a última sessão de junho não muda: mercados apoiados na crença de que as taxas vão continuar baixas por um bom tempo, mas sem grandes ideias.

Enquanto espera capitais escolhem títulos de dívida, cujos rendimentos continuam a cair: esta manhã o título do Tesouro dos EUA é negociado a 2,531%, 9 pontos abaixo de sexta-feira; o título alemão de 1,26 anos está em 8%, 30 pontos a menos, a um passo das mínimas. A americana de dez anos rende 10 centavos a menos que as BTPs italianas, XNUMX a menos que as espanholas Bonos.

Enquanto isso, eles desaceleram preços do petróleo bruto: Brent está sendo negociado a US$ 113 o barril esta manhã; o ouro parou em 1,310 dólares a onça.

É neste quadro que os mercados financeiros vivem hoje a sua viragem de meados do ano, após um semestre extraordinário, talvez irrepetível, segundo os pessimistas.

Aconselha-se cautela com os sinais de cansaço que estão surgindo na Europa: o índice Stoxx fechou em -1,7% pela primeira vez em dez semanas, reduzindo os ganhos dos primeiros seis meses para 4% Todas as bolsas em baixa do Velho Continente: Paris -1,8%, Frankfurt -1,7%, Londres -1%. Hoje, porém, Wall Street pode comemorar mais um recorde: 16 trimestres consecutivos de alta, ao contrário do índice Standard & Poor's desde 1998. Melhor do que a Bolsa de Valores dos EUA (S&P e Nasdaq +4,7%) fez desde abril Índice Ásia-Pacífico +5,4% , enquanto o MSCI Global, composto por um cabaz de títulos de todas as cotações, marca +4,1%.

A atenção dos mercados está concentrada em dois compromissos na quinta-feira: a reunião mensal do BCE, o primeiro depois das medidas expansivas promovidas por Mario Draghi e dos dados norte-americanos sobre o emprego no setor privado.

AMANHÃ COMEÇAM AS NOVAS TAXAS DE GANHO DE CAPITAL

Fechando a retaguarda estava a Bolsa de Valores de Milão que fechou a sexta-feira pela sexta sessão consecutiva em baixa (índice Ftse Mib caiu 0,3%). O saldo da semana é de queda acentuada de 3% que reduz o ganho desde o início do ano para +12,4%, o melhor resultado entre os países da OCDE.

Desde o início do ano, a capitalização dos mercados da "periferia da Europa" (Itália, Espanha, Portugal e Grécia) aumentou 150 mil milhões.

A tendência foi influenciada pela introdução amanhã das novas taxas de juros e ganhos de capital. Muitos investidores queriam fechar negócios com a antiga taxa de 20% ao invés de 26%. Para os retardatários, hoje é o último dia para aproveitar a antiga legislação: uma circular da Receita Federal especificava que a alíquota de 20% se aplica aos contratos firmados até a meia-noite de hoje, independentemente da data de pagamento.

O SPREAD BTP/BUND VAI RUMO A 100 BP

3% a menos que o título grego, 20 centavos a menos que os BTPs italianos, 10 a menos que os Bonos espanhóis.

Il tesouro italiano fechou com sucesso os leilões de final de mês: 4 bilhões de euros em BTPs de 5 anos foram colocados com um rendimento de 1,35% contra os 1,62% anteriores. e 2,5 bilhões de euros de BTPs 2024 também foram emitidos com um rendimento de 2,81%, ante 3,01% no leilão de dez anos anterior. Nos últimos 30 dias, graças à reviravolta do BCE, o rendimento dos títulos de dez anos caiu 18% e o dos títulos de cinco anos, 30%.

O custo médio de captação de títulos públicos caiu para pouco mais de 1,5%, ante 2,2% no ano passado”.

No secundário, o yield do BTP de 10 anos é de 2,83% (-1 ponto base), spread de 156.

Segundo os especialistas, o rali está destinado a durar: Rbs espera a redução do spread até o patamar de 100 pontos base.

O SUPERFINO CHEGA AO BNP PARIBAS

Uma multa de US$ 9 bilhões mais a suspensão temporária das operações em dólares. Esta é a sentença, a mais alta alguma vez aplicada a uma instituição estrangeira nos EUA, que o Bno Paribas contraiu junto das autoridades norte-americanas por ter actuado como banco agente de vários Estados sob embargo, a começar pelo Sudão e Irão.

O anúncio oficial será feito em uma coletiva de imprensa do Departamento de Justiça. A confirmação do CEO Jean-Laurent Bonnafe já chegou de Paris: “Vamos sofrer uma pesada sentença. Mas posso dizer que esperamos nos recuperar: nossos planos futuros não mudam”.

A multa não está longe dos lucros do último exercício do Bnp (8,2 mil milhões de euros) mas é bem inferior à sanção, de 16 mil milhões de dólares, aplicada pelas infrações do instituto que não vai, no entanto, perder a licença bancária do Estado de Nova York.

MEDIASET, SEXTA-FEIRA THE TIME X PARA ESPANHA

Fechando a última semana em alta (+4,03% na sexta-feira), a Mediaset aborda a campanha espanhola. Na sexta-feira saber-se-á se a empresa Biscione aceitará ou não a oferta feita pela Telefonica por 22% da Digital Plus, equivalente a 355 milhões ao todo. A partida está de mãos dadas com a evolução do projeto de TV por assinatura (com a criação de uma newco para agrupar os negócios italianos e espanhóis) e com a busca de um parceiro para Premium (ou newco), outro dossiê quente após o interesse manifestado pelo Sheikh Ali Bin Thamer al Thani, dono da Al Jazeera.

ENEL, SPIN-OFF TESTES NA ESPANHA

No centro das atenções os planos do CEO Francesco Starace que, dentro de dez dias, deve anunciar o plano para reduzir as dívidas do grupo. O UBS publicou um relatório sobre o assunto que prevê duas operações: a cisão da Enersis da Endesa para colocar as subsidiárias sul-americanas diretamente sob o controle da controladora. Posteriormente, a redução parcial da presença do grupo italiano na holding ibérica, aumentando o free float dos atuais 8% para 25%.

Todas essas operações a serem realizadas até 2015 podem liberar recursos de 10 bilhões em cinco anos. Neste cenário, o EBITDA pode cair em 2015/16, porém, diante de um lucro sempre crescente de cerca de 3,5 bilhões. A dívida deve ficar em torno de 35 bilhões.

O “NOVO” MPS ESTREIA HOJE, COMEÇA O PALIO DE AFTER MANSI

Comece sua nova vida hoje Banco Monte Paschi após o êxito do aumento de capital de 5 bilhões de euros do Banca Mps subscrito a 99,85% por um valor superior a 4,99 bilhões que "nos permitirá – disse o CEO Fabrizio Viola - devolver ao governo italiano cerca de 3,5 bilhões” de títulos Monti.

A intervenção dos bancos do consórcio garantidor liderado por Suíça Ubs deveria ter sido muito limitada, graças às fortes compras feitas por fundos de investimento estrangeiros e sobretudo americanos. O primeiro novo acionista a aparecer foi o gestor americano T. Rowe Price, com uma participação de 2,11%, enquanto circula pela outros possíveis investidores empréstimo e capital próprio.

Agora o jogo se move no equilíbrio de Fundação MPS, após a renúncia de Antonella Mansi apenas nove meses após sua chegada ao Palazzo Sansedoni. A nomeação está marcada para hoje, mas parece que o ceticismo sobre o assunto é tão grande que a Fundação já agendou nova reunião para o dia 7 de julho e espera novos adiamentos. Por enquanto não haveria nomes na mesa e o jogo ainda parece estar jogado. Antonella Mansi, por sua vez, já disse que está disposta a ficar no Palazzo Sansedoni durante todo o mês de julho, mas não além.

SPRINT FINAL PARA CARIGE. VER MALACALZA

De hoje a sexta-feira haverá a possibilidade de exercer os direitos relativos ao aumento de capital para 800 milhões Banca Carige. A partir de 7 de julho, todos os itens não escolhidos serão leiloados. Para já, a Fundação, com fortes 19%, o grupo francês Bpce e Beniamino Gavio, a Coop Liguria e as Fundações Cariverona e Carilucca já subscreveram a quota relevante.

Novos acionistas podem aparecer no leilão de direitos, como sugeriu o vice-presidente Alessandro Repetto. Entre os candidatos elegíveis estão a família Garrone, Andrea Bonomi e, sobretudo, a família Malacalza que já poderia deter os 4% subscritos pelo UBS.

ITALCEMENTI RUMO À FUSÃO COM CIMENTS

Também Italcementi -0,43% encerrou o aumento de capital de 500 milhões de euros com subscrições equivalentes a 99,42% das novas ações emitidas. Os direitos relativos à parte não subscrita, equivalente a 0,58% da operação, serão colocados em bolsa no período de 2 a 8 de julho e poderão ser utilizados para a subscrição das ações com base em uma relação de opção de 3 ações para cada 7 direitos não exercidos. Entretanto, o aumento de capital da Ciments Français encerra-se na quinta-feira: o preço da OPA de 79,5 euros por acção implicará um desembolso de 459 milhões de euros para a sociedade bergamonesa, financiado pela operação que acaba de ser concluída.

Se no final da oferta a Italcementi detiver mais de 95% do capital social e dos direitos de voto da Ciments Francais, no prazo de três meses a contar do encerramento da oferta será iniciado o procedimento de squeeze-out das acções remanescentes, o que dá ao oferente o direito de compra dos títulos ao preço unitário de 79,5 euros, igual ao preço de oferta.

HOJE O AUMENTO DE ROMA ESTÁ EM ANDAMENTO

Dois novos aumentos de capital começam hoje.

La Roma como irá oferecer um máximo de 265.046.592 acções ordinárias na proporção de 2 novas acções por cada acção detida, ao preço unitário de 0,377 euros. A operação, que terminará no dia 18 de julho (os direitos relativos ao aumento de capital serão enumerados até 11 de julho) vai permitir ao clube arrecadar 100 milhões.

Comece hoje o aumento de capital da Class Editori. A editora vai oferecer um máximo de 177.611.564 ações ordinárias na proporção de 169 novos títulos por cada 100 ações detidas, ao preço unitário de 0,224€. A operação terminará no dia 18 de julho, enquanto os direitos relativos ao aumento de capital serão listados até 11 de julho. No passado dia 11 de Junho, os accionistas Euroclass Multimedia Holding Sa e Paolo Panerai comunicaram o seu compromisso irrevogável e incondicional de subscrever a sua parte no Aumento de Capital, correspondente a 46,061% e 12,4% respectivamente e também quaisquer direitos que não tenham sido exercidos na conclusão da Bolsa de Valores Oferta até um valor máximo total de 35 milhões.

O calendário do dia financeiro também inclui: reunião do conselho e assembleia de acionistas do Cir e da Cofide.

As assembleias da Cogeme SET, Crespi , Eems, Montefibre , Methorios e do Grupo PMS (aprovação do orçamento e alteração dos estatutos). 

IPO/1 – ESTREIA DO FINCANTIERI APÓS A OFERTA REDUZIDA PELA METADE

A navegação na Piazza Affari começará na quinta-feira Fincantieri. Na verdade, a resposta dos investidores institucionais ficou aquém do esperado, o que obrigou a reduzir para metade a oferta ao mercado: apenas 351 milhões contra os 703,9 milhões inicialmente previstos a um preço unitário de 0,78 euros, ao valor mínimo da forquilha. O flop está ligado à falta de resposta das instituições (200 milhões) enquanto o retalho absorveu cerca de 30% da oferta. A capitalização será de 1,320 bilhão.

IPO/2 – CHEGA FINECO, PELO MENOR PREÇO

a fase cansada para IPOs na Europa também pesou sobre a Fineco, que estreará na quarta-feira na Piazza Affari após a colocação a 3,7 euros por ação, na faixa baixa da faixa de preço indicada entre 3,5 e 4,4 euros. A capitalização, calculada com base no preço da oferta – será igual a 2.243 milhões.

O impacto positivo no capital ordinário tier 1 do grupo Unicredit -0,16%, calculado com base em Basileia 3 totalmente implementada, é estimado em cerca de 14 pontos base (16 em caso de exercício integral da opção greenshoe). O banco corre o risco de sanções europeias mais duras contra a Rússia, o que pode afetar as atividades do banco, segundo relatos do diretor Gianni Franco Papa ao jornal alemão Handelsblatt.

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