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Olimpíadas: todas as estrelas do Rio 2016, de Bolt a Phelps e Pellegrini

Depois da cerimónia inaugural de ontem, começam os Jogos Olímpicos - Aqui estão todos os grandes campeões em cena em busca de vitórias - A Itália vai tentar melhorar o registo das 28 medalhas das últimas Olimpíadas

Olimpíadas: todas as estrelas do Rio 2016, de Bolt a Phelps e Pellegrini

Finalmente partimos! Depois da festa inaugural ontem as Olimpíadas do Rio de Janeiro estão prontas para entrar ao vivo com o que mais importa: as competições dos atletas. Serão obviamente os verdadeiros protagonistas de um festival aguardado em todo o mundo, mais um encontro imperdível num verão que já nos rendeu o Campeonato da Europa em França.

Desta vez, porém, o futebol, apesar de ser um dos esportes da competição, não será o mandante. Claro que a presença de Neymar e a "maldição do ouro" do Brasil (que também começou entre os apitos após o 0 a 0 com a África do Sul), também vai tornar isso interessante, mas as Olimpíadas, como sabemos, trazem outros atletas e outros esportes à tona.

A lista de estrelas presentes no Rio é longa e abrange todas as disciplinas. Impossível não largar de Usain Bolt, reconhecido por unanimidade como o homem mais rápido do mundo. O jamaicano está em busca daquele que seria seu terceiro hat-trick consecutivo (100m, 200m e 4×100m), feito que o colocaria ainda mais no topo da história do esporte.

Mesmo lugar a que pertence por direito Michael Phelps, já recordista absoluto com 18 ouros olímpicos: o nadador americano vai tentar novamente nos 100m e 200m borboleta, nos 200m medley e nos 4x100m livre, provas em que obviamente larga como favorito.

Você pensa nas Olimpíadas e o basquete vem à mente, especialmente a seleção dos Estados Unidos. Os tempos do Dream Team já se foram (LeBron e Curry desistiram, Kobe Bryant desistiu), mas a equipe do técnico Krzyzewski ainda poderá contar com Kevin Durant, chamado para arrastar seus companheiros para conquistar o terceiro ouro consecutivo depois de Pequim e Londres.

E depois há o tênis, outro esporte cheio de estrelas mundialmente famosas. É claro que a ausência de Roger Federer não passa despercebida, mas Novak Djokovic (em busca do primeiro ouro da carreira), Andy Murray (campeão de Londres 2012), Rafa Nadal e Serena Williams (esmagadora favorita no circuito feminino) ainda são um belo espetáculo.

As atenções também estarão voltadas para o ciclismo, onde Chris Froome estará em busca de medalhas tanto na prova de estrada quanto no contra-relógio e a dupla Mark Cavendish e Bradley Wiggins tentará dar mais satisfação à seleção britânica.

É a Itália? Não se preocupe, não esquecemos o nosso, que chegou ao Rio com o objetivo de defender (e quiçá melhorar) o acervo de 28 medalhas (8 ouros, 9 pratas e 11 bronzes) conquistado em Londres há 4 anos. Holofotes ligados, assim como ontem durante a cerimônia de abertura, vamos lá Federica pellegrini, em busca de redenção após a última Olimpíada ruim e pronto para a batalha na noite de terça-feira nos 200m livre, prova que já lhe rendeu o ouro em Pequim 2008. A outra estrela azul na piscina será Gregorio Paltrinieri, grande favorito na 1500m livre e ansioso para conquistar a primeira medalha olímpica de sua carreira e Tânia Cagnotto, cujos sonhos de glória, porém, terão que lidar com a chinesa Wu Minxia, ​​uma verdadeira lenda do mergulho com 4 medalhas de ouro em Atenas, Pequim e Londres.

Um dos esportes dos quais mais esperamos triunfos é definitivamente a esgrima: Aldo Montano, Andrea Cassarà, Elisa Di Francisca, Arianna Errigo, Rossella Fiamingo… Escusado será dizer que uma verdadeira bateria de campeões que nos querem dar alegrias sem fim. A mesma que apresentamos no ciclismo, onde se destaca Vincenzo Nibali: o Tubarão não começa como favorito, mas não tem intenção de desistir sem lutar.

Também tentaremos o boxe, onde o máximo Clemente Russo lutará para apagar o rancor de Pequim e Londres (derrotadas na final em ambas as ocasiões) e do meio-médio Vincenzo Mangiacapre para superar o bronze conquistado há 4 anos. E depois há as esperanças, aquelas que podem dar alegrias inesperadas e talvez, por isso mesmo, ainda mais bonitas. Polo aquático (Settebello e Setterosa), vôlei (as meninas do técnico Bonitta são interessantes), canoagem (olhos fixos em Manfredi Rizza), salto em altura (com Tamberi nocauteado caberá a Fabrizio Donato e Alessia Trost tentar a façanha), golfe (novamente nas Olimpíadas depois de 112 anos, nossa estrela é Matteo Manassero) e tiro com arco (fichas em Marco Galiazzo, já ouro em Atenas). Em suma, há mesmo para todos os gostos: para os próximos 17 dias, portanto, é melhor não fazer compromissos…

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