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Nomisma: queda do mercado imobiliário desacelera, vendas caem 8,3%

O mercado imobiliário italiano relatado pelo Observatório Nomisma está gravemente doente, mas mostra ligeiros sinais de recuperação: a queda nas vendas para 2013 será de 8,3% contra o colapso de 25,8% registrado em 2012 – As transações voltarão a crescer em 2014 – Reavaliação de imóveis continuou.

Nomisma: queda do mercado imobiliário desacelera, vendas caem 8,3%

O mercado imobiliário ainda está em plena recessão, mas no fim do túnel, promete a Nomisma, a luz pode ser vista. “A segunda onda de recessão iniciada em 2011 parece ter chegado ao fim – lê-se na nota – ainda que não se prevejam melhorias significativas para 2014, a partir de 2015 considera-se plausível um início de recuperação que deverá ter um maior ímpeto no segmento não residencial versus residencial". No inquérito do Observatório do Mercado Imobiliário às 13 grandes cidades, atualizado a novembro de 2013, informa-se que os julgamentos negativos por parte dos operadores imobiliários ainda prevalecem para os próximos 6 meses; no que diz respeito aos valores, o sentimento é ainda mais pessimista no que diz respeito às quantidades transacionadas, cujo saldo previsto é crescente face aos últimos seis meses.

Basicamente 2013 ainda está em forte recessão, mas, isso é bom, a descida vai perdendo intensidade com o passar dos meses e aí o sinal deve ficar positivo. “O corrente ano – afirma a Nomisma – deverá fechar com um número de vendas na ordem das 407 mil unidades, o que corresponde a uma variação anual de -8,3%. Nos próximos dois anos, as transações devem crescer a uma taxa de mais de 9% ao ano, mas ainda abaixo de 500 unidades.

No entanto, este cenário pressupõe a continuação do ajustamento dos preços imobiliários: a reprecificação, que começou tardiamente face à quebra das vendas, vai continuar também nos próximos dois anos, embora com uma intensidade gradualmente decrescente. O ajustamento em baixa dos valores imobiliários será significativo em 2014 em todos os setores, será mais contido em 2015 (com quedas inferiores a 2 pontos percentuais), enquanto será necessário esperar que 2016 volte a ter valores positivos sinais”.

Vendas caem, mas o colapso não é comparável ao do ano passado (-25,8%) As coisas estão um pouco melhores nas grandes cidades (-5,6%) e pode-se estimar um progressivo esgotamento do forte impulso recessão e uma gradual estabilização do no mercado, embora em quantidades reduzidas em 40-50% em comparação com o período pré-crise.

No entanto, muitos elementos que caracterizam a recessão estão a abrandar: os prazos médios de venda das habitações usadas estabilizaram (8,4 meses em média), enquanto os relativos a escritórios e lojas aumentaram apenas 10 dias, atingindo respetivamente 10,8, 10,1 e XNUMX meses após um período caracterizado pelo alongamento progressivo.

Nos últimos seis meses registou-se um alinhamento do desconto face ao praticado na primeira metade do ano para residências e escritórios, enquanto o desconto para lojas aumentou. No mercado residencial, foram atingidos em média 16,5% (casas usadas) e 11,5% (casas novas), 17,7% para escritórios e 17,4% para lojas.

Já os preços registaram uma variação de -2% nas habitações novas, -2,2% nas usadas, -2,3% nos escritórios e -1,9% nas lojas na segunda metade do ano.

No que respeita ao mercado empresarial, a Nomisma aponta que a Itália apresenta tímidos sinais de recuperação: a incidência nos investimentos continentais passou de 1,4% em 2012 para 2,3% em 2013. No final de 2013, o volume de transações imobiliárias institucionais deverá atingir 3,3 mil milhões de euros, o que representa pouco menos do dobro dos investimentos realizados no ano passado. A participação dos investimentos estrangeiros é crescente, chegando a 73% do mercado.

Sinais positivos vêm da frente das hipotecas. "A dinâmica do crédito à habitação cresce 2,8% em termos anuais - escreve o Nomisma - e é a única componente do crédito às famílias em território positivo". Vemos “alguns sinais que podem indicar que em 2014 haverá o fim da contração nos desembolsos e o início de um lento processo de recuperação. O primeiro elemento positivo decorre da percepção dos próprios bancos, que sinalizam para o último trimestre de 2013 o início de uma tendência de oferta de crédito menos restritiva contra uma demanda percebida em leve crescimento”.

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