"Não". Esta foi a resposta seca do primeiro-ministro, Mario Monti, à margem de uma conferência organizada pelo Financial Times em Milão, quando questionado se pretende continuar à frente do próximo governo.
Quanto a quaisquer ativos, Monti especificou que o Executivo está a estudar a disposição, “mas não a vai introduzir da noite para o dia”. O Premier explicou que não é contra a capital, “mas acho que isso vai depender da configuração e como vai ser usado ou se vai ser feito uma vez” ou de forma contínua.
Monti lembrou que muitos membros do Parlamento são, de qualquer forma, contra a introdução de um imposto predial. “Um, 1,5 deputados em cada três no Parlamento não gostam deste termo ou do imposto e por isso temos dificuldades”'. Além disso - sublinhou -, "não temos informação disponível sobre a titularidade dos bens". Monti também sublinhou que é aconselhável não usar "um imposto descuidado que incentiva a remoção de capital".