La roteiro do governo para a abolição das medidas anti-Covid toma forma. Como anunciado na semana passada pelo primeiro-ministro, Mario Draghi, o executivo planeja uma estratégia para normalizar o país. O processo terá de ser gradual e certamente continuará muito para além de 31 de março, dia em que termina o estado de emergência, em vigor desde 2020. Não deverá haver problemas com lotação dos estádios: as decisões mais controversas dizem respeito ao passe verde (os governadores pedem abolição imediata, enquanto o governo prevê a retirada da medida em várias etapas) e à obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados, cujo cancelamento corre o risco de ser interpretado como um vale-tudo com potenciais repercussões negativas a nível sanitário.
Mas vamos ver, com base nos últimos rumores, quais podem ser os principais pontos do próximo roteiro.
O projeto de roteiro para a abolição das medidas anti-Covid
20 de fevereiro: mais público nos estádios
Denúncias devem ser permitidas a partir de 20 de fevereiro a capacidade dos estádios dos atuais 50 para 75%. A volta aos 100% deve ocorrer até o dia 24 de março, data em que a Itália enfrentará a Macedônia do Norte na primeira partida das eliminatórias para o Mundial de futebol.
10 de março: pipoca no cinema e visitas ao hospital
A partir de 10 de março a proibição deve ser levantada comer e beber em cinemas e teatros. O encerramento dos bares nestes estabelecimentos estava previsto para durar até 31 de março, mas a regra foi alterada pela Câmara com o último decreto da Covid que prorrogou o estado de emergência e alterou as regras do passe verde.
Também a partir de 10 de março será possível novamente vilocalização de familiares hospitalizados. A duração da visita não pode exceder 45 minutos por dia e, para entrar nas enfermarias, deve-se cumprir o seguinte requisitos:
- ter completado a série vacinal com três doses;
- ou tomou duas doses, mas já se recuperou da Covid e tem consigo o laudo de swab negativo nas últimas 48 horas.
Estas regras serão válidas em todo o país e em todos os departamentos hospitalares, incluindo cuidados intensivos. Além disso, em relação ao passado recente, há também outra novidade importante: os diretores médicos dos hospitais não poderão mais impedir o acesso de familiares que cumpram os requisitos.
31 de março: adeus ao estado de emergência
Como mencionado, o último dia de março também será o termo do estado de emergência, declarado pela primeira vez há dois anos pelo governo Conte 2 e renovado sem interrupção desde então. Desta vez, o executivo decidiu não estender o estado de emergência, que em qualquer caso pode ser declarado novamente caso surjam novas variantes e a curva epidemiológica volte a subir.
A arrecadação do passe verde começa em abril
A abolição do passe verde começará em abril e a primeira etapa deve ser o cancelamento da obrigação em bares e restaurantes ao ar livre.
Posteriormente, a paragem deverá estender-se também às estruturas onde seja possível fazê-lo Esportes ao ar livre.
Medidas anti-Covid em ônibus e metrôs
Também a partir de abril, se a curva de contágio continuar diminuindo, alunos com mais de 12 anos devem poder entrar em ônibus e trens do metrô sem o passe verde reforçado, mas com swab negativo.
Novidades sobre as cores das Regiões
Ao mesmo tempo, o governo terá que examinar a agenda do Parlamento para aprovar o sistema de cores que classifica as regiões em três faixas de risco (amarela, laranja e vermelha, cada uma com suas respectivas medidas anti-Covid).
15 de junho: vacina obrigatória para maiores de 50 anos
Finalmente, em meados de junho, termina a obrigatoriedade da vacinação para maiores de 50 anos e será necessário decidir onde eliminar o passe verde reforçado dentro de casa. Uma avaliação importante, porque também diz respeito aos locais de trabalho.