No penúltimo dia olímpico, chegam à Itália as 22ª e 23ª medalhas, a oitava de ouro e a sétima de prata. O metal mais precioso é conquistado pelo jovem de 28 anos da Puglia Carlo Molfetta, que levou as cores azuis ao degrau mais alto do pódio no taekwondo pela primeira vez, disciplina na qual já conquistamos três medalhas graças a Mauro Sarmiento (prata em Pequim e bronze aqui em Londres). Este ouro, belo e apenas parcialmente esperado, permite também à expedição azul igualar, com um dia de antecedência e ainda algumas munições para jogar, o palmarés das vitórias em Pequim 2008.
Quanto ao total de medalhas, ainda estamos abaixo (23 a 27), mas no último dia duas medalhas certeiras estão a caminho (Cammarelle no boxe e Settebello na final do polo aquático) e outra dupla possível, que permitirá à Itália igualar ou até superar o equilíbrio de quatro anos atrás.
A história do garoto pugliano merece atenção, já que ele já havia se apresentado como favorito nas Olimpíadas de Atenas 2004, quando, porém, foi surpreendido pela emoção e foi imediatamente eliminado. Já na China, Molfetta nem lá foi, devido a uma lesão que o obrigou a fazer quatro operações aos ligamentos. Uma verdadeira provação, paga com a grande alegria de ontem.
Porém, mesmo desta vez, o boxeador da Campânia não conseguiu subir ao degrau mais alto do pódio Clemente Russo, claramente derrotado na final da categoria peso-pesado: segue com a medalha de prata.
