A espaçonave Orion se prepara para partir. Direção: Marte. Um projeto futurista, que marca um novo marco nas missões espaciais do homem, criado pela NASA e pela Agência Espacial Europeia.
Cientistas norte-americanos terão a tarefa de construir o módulo que abrigará a tripulação, enquanto os europeus terão de construir o módulo de serviço destinado a fornecer propulsão, energia, controle térmico e os elementos-chave do sistema de sobrevivência da cápsula.
Em 19 de maio, a fase de montagem começou no hub da Airbus Defence & Space em Bremen. Neste contexto, importa sublinhar o importante contributo do nosso país, através da Thales Alenia Space, que é responsável por 25% do projeto de construção do módulo de abastecimento.
A estrutura do módulo, entregue em abril passado, foi construída na fábrica de Turim graças a uma joint venture entre a Thales e a Leonardo – Finmeccanica, enquanto nas próximas semanas o escudo que protegerá a espaçonave de micrometeoritos, o térmico, de estiva e distribuição de água e gás. Marte, portanto, também se tornou uma meta para a Itália.
O contrato com a Airbus Defence and Space foi assinado em setembro de 2015, no valor total de 90 milhões de euros de um total de 390 milhões relativos a todo o projeto europeu. O primeiro modelo sairá em missão em 2018, ainda sem tripulação. Para astronautas em Marte teremos que esperar até 2021.