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Leonardo, o dividendo voltou depois de 6 anos

Resultado líquido é de 507 milhões de euros, menos 20 milhões do que os 527 milhões de 2015 devido a um menor contributo das operações extraordinárias face a 2015 – Título sobe em Bolsa.

Leonardo, o dividendo voltou depois de 6 anos

Após 6 anos Leonardo volta para distribuir o dividendo. Com efeito, o conselho de administração da multinacional italiana aprovou os resultados de 2016 e deliberou propor à assembleia de acionistas a distribuição de um dividendo igual a 0,14 euros (rendimento de 1%) para cada ação ordinária que estará em circulação na data ex-cupom. O dividendo será pago a partir de 24 de maio de 2017, com data de destaque do cupão 22 de maio de 2017 e data de registo (ou seja, a data em que o dividendo está legitimado a pagar) 23 de maio de 2017: é o primeiro dividendo após 6 anos.

Já o resultado líquido ordinário foi igual a 545 milhões de euros, mais do que dobrou em relação aos 253 milhões de 2015. Resultado líquido é de 507 milhões de euros, 20 milhões a menos que os 527 milhões de 2015 devido a uma menor contribuição das transações extraordinárias em relação a 2015. As receitas caíram ligeiramente para 12 bilhões (-7,6%), enquanto o Ebit, Ebita e Ebitda aumentaram, respectivamente, 11, 4 e 2%. A dívida líquida caiu 13% para 2,8 bilhões. 

“O regresso ao cupão sinaliza o regresso à normalidade e à sustentabilidade”, comentou Mauro Moretti, CEO da Leonardo. A notícia não deixou de empurrar a ação para o topo das altas da Piazza Affari: por volta das 15h3,49, Leonardo ganhava 13,35% para 0,76 euros por ação, superando o índice Ftse Mib que ganhava 19.685,53% para XNUMX pontos.

Enquanto isso, apenas esta manhã a notícia tinha chegado que os Financiadores do Comando Provincial da Guardia di Finanza de Roma, após investigações delegadas pelo Ministério Público, tenham entregou o aviso de garantia a 82 pessoas, incluindo gerentes e funcionários da Finmeccanica, hoje Leonardo (muitos dos quais entretanto reformados ou desligados da empresa), por peculato qualificado e por ter praticado sonegação maciça através da localização fictícia no estrangeiro de uma empresa do grupo por mais de 135 milhões. "A atual alta administração de Leonardo, não envolvida no assunto, garantiu a máxima colaboração", diz uma nota da Guardia di Finanza.

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