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A Juve já não sabe vencer, para o Inter uma oportunidade de ouro

Depois de Milan e Atalanta, Sassuolo também dominou os líderes em um turbilhão de gols que terminou empatado (3-3), mas a Lazio não aproveitou e fez o 0-0 em Udine. Hoje, porém, o Inter tem a oportunidade contra o Spal de encurtar a distância da Juve – Milan e Roma vencem, enquanto o Napoli empata em Bolonha

A Juve já não sabe vencer, para o Inter uma oportunidade de ouro

Juve ele vê os ratos preto-verdes, mas também outra peça do Scudetto. No Estádio Mapei, como era de esperar, encenou-se um jogo espetacular, cheio de reviravoltas na cara, que viu os alvinegros alternarem momentos de dominação com outros de grande, muito grande sofrimento. Para sua sorte, porém, os candidatos ao título competem para ver quem desperdiça mais pontos, e isso explica o paradoxo de se aproximarem do golo apesar de três jogos consecutivos sem vencer, ainda por cima com 9 golos sofridos. A Lazio, parada por 0 a 0 pela Udinese, ficou 8 pontos atrás e de qualquer forma não parece mais ter ritmo para criar problemas, porém a Inter, em caso de vitória em Ferrara (a 21.45), levaria a menos 6, 7 considerando os confrontos diretos contra.

Em suma, o nono campeonato consecutivo faltam apenas três vitórias e isso na hipótese em que os nerazzurri marcam cheios daqui até o fim: a taça, em chave tricolor, está decididamente cheia, mas as coisas mudam se pensarmos em perspectiva Champions League. Milan, Atalanta e Sassuolo mostraram, depois de Lazio (na liga e na Supercopa) e Nápoles (Coppa Italia), que a Dama tem enormes dificuldades se for atacada, defeito que Sarri simplesmente não parece ser capaz de corrigir e que, evidentemente, muito preocupante em chave europeia.

Ontem à noite, depois de uma partida que fez pensar em uma caminhada (2-0 em 12' assinado por Danilo-Higuain), os bianconeri chegaram a perder por 3-2 (29' Djuricic, 51' Berardi, 54' Caputo), conseguindo apenas empatar com um cabeceamento de Alex Sandro (64'), todos com Szczesny o melhor em campo, à luz de defesas espetaculares e decisivas. Aproxima-se o scudetto, mas respira-se no ambiente uma estranha insatisfação: o projecto do "bom jogo", aliás, está longe de estar concluído.

“Um treinador exige continuidade, mas neste momento estamos lutando para tê-la fisicamente e mentalmente – respondeu Sarri – Está a acontecer a todos, salvo raras excepções, alternamos momentos excelentes dentro dos jogos com uma passividade difícil de perceber. O scudetto? Temos que somar nove pontos nos próximos cinco jogos, sem fazer contas…”.

A bola passa assim para oInter, esperado do adiamento de Ferrara contra Spal (21.45). No papel, evidentemente, não deveria haver jogo, mas os nerazzurri, principalmente no pós-bloqueio, já desperdiçaram chances demais contra os chamados times "pequenos" para não levantar as antenas.

"Devemos continuar com o mesmo entusiasmo e vontade de segunda-feira, tentando fazer o nosso melhor e conseguir os três pontos - alertou história – A nossa atitude, vontade e entusiasmo de continuar a jogar bem e vencer vão contar. Enfrentamos uma equipa que está em desvantagem na classificação, mas estes jogos dão-nos grandes incentivos: vamos ter de ter muito cuidado”.

Em suma, é proibido distrair-se, até porque isso significaria perder o segundo lugar. O treinador nerazzurri, obrigado a desistir novamente de Lukaku, alinhará em 3-4-1-2 com Handanovic na baliza, Skriniar, De Vrij e Bastoni na defesa, Candreva, Brozovic, Gagliardini e Biraghi no meio-campo, Eriksen na linha da frente , Sanchez e Lautaro Martinez no ataque. 4-4-2 em vez de Di Biagio, que tentará pelo menos salvar a cara (salvação, matemática à parte, agora parece inatingível) com Letica entre as traves, Cionek, Vicari, Bonifazi e Reca na parte de trás, D'Alessandro, Valdifiori, Dabo e Strefezza no meio-campo, Cerri e Petagna como dupla ofensiva.

Espectador interessado, além de Juve e Atalanta, Lazio de Inzaghi, agora caiu para o terceiro lugar e cheira fortemente ao quarto. No entanto, o empate de Udine também pode ser visto de forma positiva, primeiro porque interrompe uma série de derrotas que começava a preocupar, e depois porque o golo da Champions League, o verdadeiro apontado no início da época, é agora apenas 3 pontos de distância.

"Tentamos de todas as formas até o final, principalmente no primeiro tempo quando fomos mais lúcidos nas nossas escolhas - explicou Inzaghi – Na segunda, porém, poderíamos ter feito melhor, era um jogo que deveríamos ter vencido, mas infelizmente no momento está assim: temos que seguir em frente, ainda estamos a três pontos da Liga dos Campeões que vem sendo disputada sumida daqui há 13 anos, estamos perto…”.

A quarta-feira do campeonato também deu emoções na luta pela Liga Europa, com Roma e Milão vitoriosas e Nápoles, porém já qualificado, parou em vez disso sorteio de Bolonha. Sucessos complicados tanto para os giallorossi quanto para os rossoneri, o primeiro prejudicado pelo Verona até o minuto 2, o segundo forçado a se recuperar de um bom Parma. Os golos de Veretout (1’, de grande penalidade) e Dzeko (10’, de cabeça) pesaram sobre a Roma por 45-47, frente a um Hellas que voltou ao jogo graças a um calcanhar de Pessina (2’), mas não conseguiu fazer o 2-XNUMX apesar o bom desempenho.

“É sempre difícil enfrentar equipes como o Verona, mas acho que vencemos jogando bem – palavras de Fonseca – Fizemos 6-7 golos, defendemo-nos bem limitando os perigos e criámos muitas oportunidades claras de golo, ainda que não tenhamos sido bons a explorá-las”.

Problema que parecia dominar até o Milan, perdendo por 1 a 0 ao intervalo (44' Kurtic), apesar de um domínio bastante claro. Porém, no segundo tempo, mais uma vez, o bom momento dos rossoneri surgiu tanto do ponto de vista físico quanto técnico, como atesta o gol de empate de Kessié, autor de uma grande jogada que quebrou a inércia da partida ( 55').

Logo a seguir Romagnoli, já perto de marcar na primeira parte, fez o 2-1 de cabeça e quando Calhanoglu, esplendidamente servido por Bonaventura, fez o 3-1, entendeu-se que a vitória, a quinta nos últimos sete jogos agora estava no meu bolso. O sucesso vale a ligação a Nápoles a 53 de altitude e a menos 4 do quinto lugar ocupado pela Roma, mas sobretudo um +7 em Sassuolo que, salvo reviravoltas sensacionais, vale um bom pedaço da Europa.

“A força mental da equipe cresceu tanto, agora ela tem consciência de suas próprias qualidades – a análise satisfeita de Pioli – O nosso tem vindo a decorrer, não se pode esperar que um novo treinador e uma nova equipa possam ter de imediato continuidade de atuação. Já havíamos dado sinais importantes antes do intervalo, agora estamos colhendo os frutos desses 5/6 meses juntos: estamos obtendo resultados importantes, mas não esqueçamos que ainda faltam cinco jogos”.

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