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Bolsa cai mas defende 21 mil e BTP voa

A Mediaset perde 3% e bate o índice FtseMib que fecha em baixa de 0,3% – Tenaris e Saipem também prejudicam e os lucros foram retirados da Fineco. Industry (Brembo, Stm, Prysmian) e Enel vão na contramão – Yields de BTPs de 10 anos sobem e spread aumenta

Bolsa cai mas defende 21 mil e BTP voa

As ações caem ligeiramente e as vendas chovem em títulos do governo: o dia financeiro fecha com Piazza Affari em declínio fracionário, -0,33%, mas acima dos 21.000 pontos (21.015) e o spread voltando a galopar. Os títulos, dos EUA à Europa, estão apostando na perspectiva de uma normalização progressiva, embora gradual, da política monetária dos bancos centrais, mas o benchmark italiano de dez anos sofre mais. O spread entre Btp e Bund sobe para 176.40 pontos (+4,32%) e a yield para 2,34%. 

As outras listas de preços europeias são contrastadas, mas não muito atrás: Londres sobe 0,19%; Frankfurt +0,06%; Madri -0,09%; Paris -0,14%. Wall Street abre bem, com os dados de empregos de junho acima do esperado, mesmo que a tendência dos salários não se mantenha e a taxa de desemprego suba ligeiramente. No momento, as três principais bolsas de valores de Nova York estão crescendo e não parecem muito afetadas pelo novo colapso do petróleo, outro elemento importante do dia. 

De facto, depois do desempenho positivo de ontem, na sequência da queda das existências norte-americanas, o petróleo inverteu fortemente o seu rumo hoje, com as atenções viradas para o aumento da produção, aguardando os dados da Baker Hughes sobre as sondas norte-americanas, no programa desta noite. Brent -2,66%; $ 46,83 o barril; Wti -2,66%, US$ 44,31.

O ouro também caiu fortemente: -1,38%, 1208,755 dólares a onça. O dólar sobe ligeiramente, atenuado pelos dados sobre o trabalho. A cruz euro-dólar é de 1,138 (-0,28%).

A camisa preta da Piazza Affari é Mediaset, -3,07%, seguindo-se a apresentação dos horários, com notícias algo incertas sobre o futuro dos direitos da Champions League, Premium pay TV e receitas publicitárias, sem esquecer o jogo aberto com a Vivendi. A ação provavelmente também foi penalizada pelo rebaixamento do JP Morgan e do Exane Bnp Paribas. Sessão inesquecível para as petrolíferas, Tenaris -2,61%; Saipem -1,85%; Eni - 0,99%. Queda acentuada Finecobank, -2,81%. Vendas intensas em Ferragamo -2,13%. 

Dinheiro volta a focar na Brembo, +1,72%. Stm +1,23% e Prysmian +1,19% foram bem. Rendimentos fracionários para Enel +0,43% e Terna +0,81%.

Lucros dos bancos, que tendem a ser fracos, com exceção da Ubi, +0,34%. Carigé sob pressão -4,77%, após o rali dos últimos dias.

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