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Istat: quase metade dos italianos se desloca entre casa e trabalho ou estudo

48,6% da população italiana é viajante. Quem para estudar quem para trabalhar, quase metade dos italianos se desloca de casa para o trabalho ou estudo. O número aumentou em até 2,1 milhões. Dois terços dos passageiros vão para o trabalho, o restante viaja para a escola ou universidade.

Istat: quase metade dos italianos se desloca entre casa e trabalho ou estudo

Quase metade da população italiana se desloca de casa para o trabalho ou para a universidade ou escola. Isso foi revelado por Istat no décimo quinto censo sobre viagens a trabalho ou estudo dos italianos. Cerca de dois terços de todos os passageiros se deslocam para o trabalho, enquanto o terço restante se desloca para chegar à universidade ou escola. As províncias que recebem mais passageiros são as de Bolzano (57%), Trento (56,2%), Lombardia (54,1%), Veneto (53,6%), Emilia-Romagna (53,1%) e Vale de Aosta (52,7%).

De todos os deslocamentos, o deslocamento para o trabalho é o mais longo. De facto, 74% dos estudantes deslocam-se dentro do mesmo concelho, enquanto 36,7% dos trabalhadores deslocam-se mais frequentemente para uma zona provincial. A relação entre os percentuais permanece bastante semelhante quando se consideram deslocamentos maiores envolvendo transferências regionais ou mesmo regionais.

Os tempos de mobilidade aumentaram significativamente, aumentando a parcela daqueles que levam entre 16 e 30 minutos para chegar ao local de trabalho ou estudo - de 24,8% em 2001 para 26,4% em 2011. o percentual daqueles que levam 45 minutos ou mais, de 8% em 2001 para 10,7% em 2011. Por outro lado, o número daqueles que demoram até um quarto de hora está diminuindo: em 2001 era de 58,7% enquanto em 55,1 era de 2011%. 

O meio de transporte mais utilizado pelos viajantes é o carro. A maioria dos que se deslocam de casa para o trabalho/universidade, 44,9% utilizam o automóvel como condutor, enquanto 15,9% como passageiro. O transporte público como ônibus, trem, metrô ou ônibus é utilizado por 13,4% dos passageiros. Já as duas rodas são escolhidas por 6,8%, divididos entre os que usam motocicletas ou patinetes, 3,5%, e os que usam bicicletas, 3,3%.

O transporte público é mais utilizado por mulheres do que por homens: os percentuais são respectivamente de 6,3% contra 3,1%. Quase 6% dos homens vão para o trabalho ou universidade/escola de scooter ou moto, meio utilizado pelas mulheres apenas para 2% deles, que preferem a bicicleta (4,1% representam 3,5% dos homens).

Por fim, verifica-se uma diminuição dos que utilizam veículos motorizados de duas rodas, que em 2001 eram de 4,7% (3,5% em 2011). O número de pessoas que optam por caminhar para trabalhar ou estudar também está diminuindo, abaixo dos 2001% em 16,9. Regista-se um aumento por parte de quem utiliza os transportes públicos e o automóvel como passageiro. Os que optam pela bicicleta também passaram de 2,9% em 2001 para 3,3% em 2011. 

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