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Istat: menos empresas, mas valor acrescentado cresce (+13,8%)

Os dados do Instituto Estatístico referem-se a 2010 – As empresas empregam cerca de 16,7 milhões de pessoas e 94,9% são microempresas – Os trabalhadores e o número de empresas diminuem, mas a produção de valor acrescentado está a aumentar (+13,8%).

Istat: menos empresas, mas valor acrescentado cresce (+13,8%)

Istat divulgou dados de 2010 sobre a indústria e serviços de mercado. De acordo com o instituto de estatística, as empresas activas no sector, até todo o ano de 2010, são 4.372.143 e empregam aproximadamente 16,7 milhões de trabalhadores, dos quais 11,2 milhões são empregados. A dimensão média das empresas confirma-se bastante limitada, situando-se nos 3,8 trabalhadores cada.

Il valor agregado alcançado pelas empresas italianas é igual a um total de 708 bilhões de euros, uma média de 42,4 mil euros por trabalhador enquanto o custo da mão-de-obra por trabalhador é de 34 mil euros e o seu salário ilíquido ascende a 24,4 mil euros. A incidência do lucro bruto sobre o valor adicionado é de 26,6%.

Em comparação com 2009, segundo o Istat, registra-se um contração do número de empresas (-0,3%) e de colaboradores (-1,6%) e forte aumento do valor acrescentado (+12,3%).

A grande maioria das empresas ativas 94,9% é representado por microempresas (ou seja, com menos de 10 funcionários), que também empregam 47,8% dos funcionários e produzem 31,1% do valor adicionado. Por outro lado, existem 3.495 grandes empresas (aquelas com pelo menos 250 funcionários), nas quais se concentram 19,0% dos funcionários e 31,9% do valor adicionado. 

Os serviços mercantis continuam a representar o setor quantitativamente mais importante da nossa economia. De facto, pertencem-lhe 76,0% das empresas, 63,3% dos trabalhadores e 56,9% do contributo para a criação de valor acrescentado.

Os números da indústria propriamente dita são bem menores: 10,1% das empresas, 25,8% dos empregados e 34,6% do valor adicionado. Por outro lado, 13,9% das empresas, 10,9% dos empregados e 8,5% do valor adicionado estão concentrados na construção.

Os empregados trabalham em média 1.629 horas por ano, com níveis mais elevados especialmente na construção e indústria. As despesas com investimentos fixos brutos das empresas em 2010 cresceram 19,4% face ao ano anterior, atingindo cerca de 138 mil milhões de euros.

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