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Intesa Sanpaolo a um passo das margens do Veneto

Para o Popolare di Vicenza e para o Veneto Banca, o paradigma muda e caminhamos para uma solução que recorda o precedente da venda dos bancos Good: o banco liderado por Carlo Messina, que pressente o negócio, está na pole position para a compra – Os estrangeiros voltam aos BTPs - Sim às ações chinesas em fundos - Petróleo lastreia as bolsas.

Outra barreira histórica para as finanças chinesas caiu: a partir do ano que vem, as ações da categoria A negociadas em Xangai e Shenzhen passarão a integrar (após três recusas no passado) os índices MSCI Emerging Market do Morgan Stanley. Desta forma, os fundos (com ativos totais de 1.600 bilhões) que têm os índices como referência terão que fazer grandes compras nos próximos meses tanto nas bolsas chinesas (segundo lugar no mundo por tamanho, por um valor de 7,500 bilhões de dólares) e no mercado de títulos (terceiro lugar). Segundo a Reuters, o fluxo de capital será de cerca de 17 a 18 bilhões de dólares.

MSCI NÃO À ARGENTINA, SIM À ARÁBIA SAUDITA

As coisas não correram muito bem para a Argentina: a MSCI negou o status de mercado emergente a Buenos Aires, que de qualquer forma se consola com a colocação da emissão de 100 anos em dólares. Entre as potências petrolíferas promovidas, a Arábia Saudita, mas não a Nigéria. A menor percepção de risco é confirmada pelo sucesso das obrigações (3 mil milhões de dólares) às taxas de juro mais baixas de sempre (5,25% a taxa de trinta anos em euros) emitidas pela Rússia para compensar a queda das receitas petrolíferas de Moscovo, provocada pela o freio a óleo.

EQUITA: O EFEITO PIR ESTÁ PRESTES A DESACELERAR

Em suma, os mercados, por enquanto, não precificam a tendência de alta das taxas americanas, ainda que confirmadas pelas palavras dos governadores do Fed nos últimos dias. Mas chegou ontem um pedido de prudência, relativo ao mercado italiano, da Equita. A corretora reduziu em 10% o peso das ações em sua carteira de mid-small, ao mesmo tempo em que aumentou a liquidez: segundo a corretora, a arrecadação de planos individuais de poupança (PIR) está fisiologicamente destinada a desacelerar nos meses de verão e os múltiplos de pequenas e médias empresas obtiveram, em média, um prêmio de 8% sobre seus concorrentes.

"Nosso medo - lemos - é que, na ausência de aquisições alimentadas pela cobrança de PIRs, realização de lucros ligada a avaliações em níveis historicamente altos e as eleições políticas que se aproximam na Itália (março-abril de 2018)", explica o corretor no cotidiano de hoje. A cautela de Equita não se limita às PME, mas afeta o mercado como um todo: “A tese de quem prevê um fortalecimento do crescimento global nos próximos trimestres é, a nosso ver, contrariada pelo achatamento da curva de juros e pela queda do preço do petróleo preços”, continua a Equita, associando o abrandamento do crude a um problema de procura. Um convite à cautela.

O PETRÓLEO DIZ UM MAS PARA O TOULO NA ÁSIA E EM WALL STREET

As listas de preços chinesas foram positivas, mas não muito, após o sinal verde da MSCI: Xangai +0,1%. A queda dos estoques de energia está na origem da fraqueza em Tóquio (-0,2%) e nos mercados da região Ásia-Pacífico. O pior lugar é Sydney (-1,1%). Hong Kong perde 0,5%, Taiwan +0,4%. Seul perde 0,5%, Mumbai -0,2%.

O petróleo também segurou Wall Street: o índice Dow Jones caiu 0,29%, S&P 500 -0,67%. Pior foi o Nasdaq (-0,82%).

Os preços no mercado de títulos sobem: o Tesouro de 2,16 anos está sendo negociado a um rendimento de 2,19% (ontem XNUMX%). 

Boas notícias para Donald Trump: a republicana Karen Handel venceu a eleição suplementar na Geórgia, o primeiro teste eleitoral do ano.

No entanto, os sinais enviados pelo Fed estão condicionando o mercado: ontem Eric Rosngren, do Fed de Boston, disse que taxas baixas representam um risco para a estabilidade financeira. Robert Kaplan, do Fed de Dallas, minimizou os riscos de inflação baixa: o fenômeno, segundo ele, é explicado pela tecnologia.

O setor de tecnologia fechou no vermelho (-0,8%), pressionado pela Apple e pela Microsoft. Após ultrapassar os US$ 1.000, a Amazon fechou em queda de -0,26%, a US$ 992,56. De destacar o salto da Tesla (+2,44%, para 372,24 dólares). A empresa de carros elétricos de alto padrão está perto de um acordo para construir sua primeira fábrica na China. 

LÍBIA, ÓLEO DE XISTO E AÇÕES: PETRÓLEO NO MAIS BAIXO DESDE NOVEMBRO

Até os gurus cometem erros. E eles pagam. O fundo de propriedade de Pierre Andurand, o lendário gerente de hedge que administra os investimentos petrolíferos das grandes famílias do Golfo de Londres, sofreu uma perda de 17% desde o início de abril. O financista, tendo em vista a renovação do acordo sobre o teto de extração dos grandes produtores, havia apostado na alta do petróleo bruto. Por outro lado, o ouro negro está em queda livre: -2,37% ontem Brent em 45,81 dólares, Wti em 43,23 (-2,69%), o mais baixo desde o início de novembro. Existem várias causas da queda:

1) A produção na Líbia, que está isenta de cumprimento de cotas da OPEP, está em seu nível mais alto em quatro anos após a resolução bem-sucedida da disputa com a alemã Wintershall, que permitiu reiniciar a produção de dois campos já apreendidos: agora a produção pode voltar para 900.000 barris por dia.

2) Os estoques americanos continuam crescendo apesar do aumento do consumo no verão. A mesma tendência para o petróleo bruto armazenado em navios: segundo o Kepler, há 111,9 milhões de barris em petroleiros, o máximo em 2017.

3) Por fim, a produção de óleo de xisto norte-americano: 893 poços estão em operação, o maior nível desde maio de 2015, dos quais são extraídos 9,33 milhões de barris por dia.

Durante a noite chegou a notícia de uma mudança no topo da estrutura de poder da Arábia Saudita. O rei Salman nomeou seu filho Mohammed bin Salman, 31, que já tem poderes sobre o petróleo e a política externa, como seu herdeiro.

Petroleiras fracas e empresas relacionadas ao setor. Em Wall Street, a Exxon caiu 0,4%, a Chevron -0,91%. General Electric -2,33%, Halliburton -1,3%, Schlumberger -1,98%.

O índice europeu Stoxx do setor de Petróleo fechou em queda de 2,1%. Dia pesado para os estoques de petróleo também na Piazza Affari: Eni -2%, Saipem -1,9%, Tenaris -3,2%. 

SACOS NA EUROPA TAMBÉM. O SPREAD VAI BAIXAR

A queda do petróleo bruto também pesou nas tabelas de preços na Europa. A pior bolsa foi a Piazza Affari: o índice Ftse Mib fechou em -0,97%. Madrid -0,84%, Paris limitou as perdas a -0,32% e Frankfurt perdeu 0,58%. Londres cai 0,68%, com o gigante bancário Barclays (-1,91%) e quatro dos seus ex-executivos indiciados por auxílio e cumplicidade em fraude e assistência financeira ilegal aos fundos recebidos da Qatar Holding que em 2008 permitiram ao banco ultrapassar a crise financeira sem pedir resgate público. A libra enfraquece em relação às principais moedas. 

O mercado secundário italiano esteve em terreno positivo, a par das restantes periferias europeias, numa sessão dominada pela escassez de volumes. Tanto o rendimento de 1,915 anos em 165,3% quanto o prêmio entre as taxas italiana e alemã em 1,915 pontos base e 17% são atualizados para seus mínimos desde meados de janeiro, os mínimos desde XNUMX de janeiro.

CANNITA: ESTRANGEIROS VOLTAM ÀS BTPs

O Ministério da Economia italiano vê um retorno dos juros dos títulos do governo italiano por investidores de varejo, à medida que o processo de normalização das taxas continua. A afirmação é de Maria Cannata, responsável pela gestão da dívida pública, que falou ontem numa conferência em Londres. A estratégia do Tesouro, explicou, prevê estudar potenciais oportunidades no mercado de emissões de títulos sustentáveis ​​- os chamados títulos verdes - mesmo que ainda não tenha planos precisos. O clima de incerteza política, concluiu Cannata, não teve repercussões negativas no mercado italiano.

O JP Morgan AM, que atualmente tem uma exposição neutra à dívida italiana, está pronto para aumentar a ponderação dos BTPs se os diferenciais de rendimento aumentarem. Nick Gartside, diretor de investimentos internacionais para renda fixa do JP Morgan AM, disse à Reuters. "Do ponto de vista econômico - disse - a Itália parece estar em boa forma: um modesto déficit orçamentário, superávit em conta corrente e retomada do crescimento".

BANCOS VENETIANOS, OFERTAS PARA ROTHSCHILD HOJE 

Em Milão, o setor bancário pesa, piorando em relação ao meio da sessão com a cesta do setor fechando em 0,8%. O prazo para apresentação de ofertas ao consultor Rothschild dos bancos do Veneto termina hoje. Estamos caminhando para a venda das duas instituições com liquidação ordenada e spin-off de empréstimos malparados por 10 bilhões. Os 5 bilhões já destinados à recapitalização cautelar serão destinados à operação. Na pole position para a compra de Popolare Vicenza e Veneto Banca está o Intesa San Paolo (-0,39%).

A solução de liquidação ordenada é abrangida pelo artigo 46.º da BRRD. A comissária antitruste europeia, Margrethe Vestager, confirmou ontem que "há uma certa flexibilidade nas regras". A Unicredit (-0,8%) disse estar disponível apenas para participar de uma solução sistêmica para o resgate. Entre outras ações, Ubi -0,5%, Banco Bpm -0,5%, Mediobanca -1,9%. Banca Carige sofre (-3,52%) às vésperas da reunião do conselho sobre governança e capital. A hipótese de um pedido de prorrogação ao BCE para apresentação do plano de relançamento do banco (sobre governação, recapitalização e crédito malparado) avança, ainda que agora pareça inevitável que o pacote financeiro suba para pelo menos 600 milhões. O Conselho hoje vai cooptar Paolo Fiorentino.

As seguradoras também ficaram negativas: Unipol -0,5%, Cattolica -2,3%. Diante das recentes disposições do judiciário de Veneza, a suspensão cautelar de Giuseppe Milone com efeito imediato. Generali -1,1%: Francesco Gaetano Caltagirone vendeu 1,5 milhões de ações (cerca de 1% do capital social) na sequência do exercício dos direitos de opção de compra na maturidade.

LUXO NA RESPIRAÇÃO DE KERING

Grande animação em torno do setor de luxo. Ferragamo subiu 1,7%, Moncler +2%, Yoox +1,4%. A atenção ao setor é catalisada por um relatório do UBS, que destaca que os dados do Global Blue mostram um aumento de +17% nos gastos dos turistas em bens de luxo no mês de maio, com a Europa melhor que a Ásia, e um de Berenberg, no qual analistas dizem que estão mais confiantes depois de uma recente viagem à China. Mas as indicações mais positivas vieram do dia do investidor da Kering+2%, uma das gigantes do luxo francês (Gucci e Bottega Veneta entre as subsidiárias). A empresa líder no segmento de luxo espera um mercado crescente com ampla oportunidade de aumentar o número de lojas e margens.

TAMAGNINI EM STM, O SOL VENDE TREINAMENTO

Queda em relação ao dia anterior ao Stm (-2,58%) no dia da nomeação de Nicolas Dufourcq como presidente e Maurizio Tamagnini como vice-presidente do conselho fiscal. Leonardo (-3,3%), Brembo (-1,7%) e Buzzi (-1,6%) caíram. Fiat-Chrysler +0,5%.

Fechamento negativo para a Enel (-0,8%). Segundo o Merger Market, a espanhola Renovalia recebeu a primeira rodada de ofertas da Endesa, controlada pelo grupo italiano. Terna -0,4%, Snam -1,2%.

Telecom Italia fecha em queda de 0,7%: Banca Imi confirmou sua visão positiva (compra, Preço-alvo 1,08 euros).

Il Sole 24 Ore continua forte (+6,47%) após a aceitação da oferta vinculante do fundo Palamon Capital Partners por uma parte da área de Treinamento e Eventos avaliada como um todo em 80 milhões (valor da empresa).

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