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Inter na encruzilhada contra a Lazio: última convocação para a Europa

Encontro de alta intensidade esta noite em San Siro: se vencer, os nerazzurri do ex Pioli voltam a disputar a Europa, mas se perder, é uma crise profunda e a agressiva Lazio de Simone Inzaghi certamente não fará concessões

Voar ou afundar novamente, desta vez, talvez, permanentemente. EU'Inter está se preparando para enfrentar o Lazio (20.45) com a sensação de se encontrar à beira de um barranco: vencê-lo significaria ter aprendido a voar, empatando ou pior, perdendo uma queda fortíssima. Quanto só o tempo diria, mas com certeza iria doer, muito mal.

O discurso, ainda que com as devidas diferenças, vale também para os biancocelesti: os objetivos iniciais não eram os mesmos, ok, mas o apetite, como sabemos, vem com a alimentação e na casa da Lazio são muitos os que fizeram boca em terceiro lugar. Em suma, uma verdadeira grande partida será disputada em San Siro, impossível de perder. “A única coisa que conta é ganhar, jogar bem ou mal é coisa secundária – explicou Cavilhas. - São os resultados que lhe dão confiança e auto-estima e isso é sempre verdade, não apenas para este desafio. Claro que isso é muito importante: a Lazio está em boa forma, tem mais 7 pontos do que nós, mas com uma vitória podemos realmente encurtar a classificação”.

As do técnico nerazzurri são dados irrefutáveis: ficar a 4 de quem atualmente ocupa o terceiro lugar (ainda que em coabitação com o Napoli), seria um golpe e tanto, assim como a melhor forma de celebrar o Natal.

E um i biancocelesti até agora têm viajado muito mais fortes há uma razão, por isso, apesar das duas vitórias consecutivas com Génova e Sassuolo, não há porque ficar muito entusiasmado. Para Pioli, então, esta é realmente uma partida especial: seu passado na Lazio, embora tenha terminado mal (Lotito o demitiu após um derby perdido), deixou sua marca. “Foram dois anos intensos, importantes – suspirou o treinador. – Agora, porém, estou concentrado apenas no presente, na verdade o passado não conta mais”.

Na frente biancoceleste, muito respeito mas também a consciência de poder conquistar o San Siro e mimar-se, ainda que à espera de Roma e Nápoles, para o segundo lugar na classificação. “Enfrentamos uma grande equipe, construída para terminar entre os 3 primeiros – palavras de Inzaghi. – Mas estamos bem, acabamos de vencer a Fiorentina com uma excelente atuação, pelo menos nos primeiros 50 minutos. Por enquanto a classificação está boa, agora precisamos confirmar tudo e isso vai ser ainda mais difícil”.

Pioli dispensa João Mário e Felipe Melo, ambos desclassificados: as escolhas, também por indisponibilidade de Medel, ficam assim praticamente forçadas e podem levar a um regresso ao 4-2-3-1. Na defesa, na frente de Handanovic, espaço para D'Ambrosio, Miranda, Murillo e Nagatomo, Kondogbia e Brozovic no meio-campo, Candreva, Banega e Perisic no trocarte atrás do único atacante Icardi. 4-3-3 para Simone Inzaghi, que escolherá Marchetti entre as travessas, Basta, De Vrij, Wallace e Lulic na defesa, Parolo, Biglia e Milinkovic-Savic no meio-campo, Felipe Anderson, Immobile e Keita na ofensiva tridente.

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