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A vacina assusta a Europa, a América pensa nas férias

A AstraZeneca mantém a Europa, incluindo as Bolsas de Valores, em suspense, enquanto os Estados pensam que o pior já passou e em Wall Street as ações das companhias aéreas e dos navios de cruzeiro voam: o Dow Jones está em alta – Leonardo dá a palavra fora do IPO de Drs - Terna, Stellantis e Webuild nos escudos - Tip, ativos de acionistas acima de um bilhão

A vacina assusta a Europa, a América pensa nas férias

A Europa espera, os EUA, graças ao dinheiro que chega dos estímulos de Biden, vai de férias. Em Wall Street, as ações das companhias aéreas e do turismo brilharam ontem, confirmando que aos olhos do mercado o pior já passou. O Airlines Index saltou 4% para um ano, com a Delta Airlines, Jet Blue e Southwest Airlines anunciando uma forte recuperação nas reservas. E a euforia contagiou também o mundo dos cruzeiros (Carnaval +5%) e dos resorts de luxo. Em suma, verdadeiramente outro mundo comparado com o Velho Continente, paralisado pela paragem, ainda que temporária, da vacina AstraZeneca amadurecida num ambiente caótico, feito de propósito para espalhar desconfiança numa população estressada por mensagens contraditórias. Os números, para já, dizem que dos mais de 17 milhões de pessoas vacinadas na Europa e no Reino Unido, há 15 episódios de trombose e 22 episódios de embolia pulmonar. O julgamento da EMA está previsto para quinta-feira: talvez, a condicional seja obrigatória, será decisiva. 

BRASIL TROCA VACINAS COM 5G DA HUAWEI

As vacinas são cada vez mais o fator decisivo para as escolhas econômicas e políticas. Exemplar a esse respeito é o intercâmbio entre a China e o Brasil. O ministro carioca das Comunicações, que deve estar na China, implorou a Pequim que enviasse novas doses para enfrentar a doença. Em troca, a China pediu e obteve luz verde da Huawei para a rede 5G brasileira.

  • Bolsas de valores da Ásia-Pacífico otimistas: ações sobem, rendimentos de títulos caem.
  •  Nikkei de Tóquio +0,5%, Hang Seng de Hong Kong +0,6%, Xangai e Shenzen CSI 300 +0,7%, S&P ASX 200 de Sydney +0,8%.
  • O título do governo australiano de 1,68 anos foi negociado a 1,78%, ante XNUMX% no dia anterior. O governo anunciou que não tem limites para o uso da AstraZeneca. 

S&P E DOW JONES NO ALTO, ELON MUSK SOBRE NOMEAÇÕES DE TECHNOKING

  • A Nota do Tesouro dos EUA caiu 1,59%, logo abaixo da alta do mês de 1,62%.
    Na noite de segunda-feira em Wall Street, o Dow Jones e o S&P500 atingiram novos recordes históricos: o Nasdaq +1,05% está recuperando posições após a queda ligada ao salto dos títulos.
  • Os mercados olham com confiança para as decisões do Fed. A atualização das estimativas econômicas deve revelar números recordes nas perspectivas de crescimento, mas o banco central não parece disposto a frear prematuramente. O JP Morgan escreve que ainda não chegou o momento de vender os títulos que mais subiram nas últimas semanas, os ligados ao ciclo económico, mesmo que a subida das taxas de mercado continue.
  • Na sequência, houve o salto da Fintech Acquisition, um SPAC (veículo especial) que está prestes a se fundir com a eToro, plataforma de negociação online rival da Robinhood dedicada a traders determinados a jogar os incentivos recebidos do governo na bolsa de valores.
  • Elon Musk ainda consegue fazer as pessoas falarem: o número um da Tesla +2% conseguiu que o conselho aprovasse uma mudança de estatuto: a partir de agora Musk será o TechnoKing da Tesla. 
  • O petróleo WTI caiu 1%.
  • O ouro é negociado a US$ 1.735 a onça, ligeiramente acima.

EUROPA, TOURO SAUDÁVEL MESMO QUE (POR AGORA) NÃO SEJA VACINADO

O futuro do índice EuroStoxx 50 sobe 0,2%, apesar da suspensão da administração da vacina Astrazeneca. Alemanha, França e Itália. E para acompanhar grande parte da UE, mais recentemente Portugal. A Comunidade Europeia, sem nenhuma ordem particular, decidiu suspender a distribuição da vacina AstraZeneca, já no centro de uma feroz controvérsia sobre os atrasos no fornecimento à comunidade de Bruxelas. A paragem prudencial veio depois de um dia passado em vão pelas autoridades, tanto políticas como de saúde, para tranquilizar a opinião pública. Mas no final prevaleceu a cautela: ninguém, da Holanda à Dinamarca passando pela Alemanha depois do Ko infligido no domingo pelos eleitores a Angela Merkel, teve vontade de assinar um projeto de lei em branco a favor da acusada vacina do grupo anglo-sueco (sem qualquer evidências, ao que parece) de ter causado a morte de cinco pacientes por trombose. Surgiu, assim, uma dupla fratura: de um lado o Reino Unido e os Estados Unidos, onde a campanha de vacinação se acelera ao ritmo de três milhões de doses por dia através do oceano. Do outro, a Europa continental que, muito surpreendida, corre o risco de adiar a investida final contra a Covid-19.

A PIAZZA AFFARI +0,11% É A ÚNICA A FECHAR COM O SINAL DE MAIS

  • Piazza Affari +0,11% a 24.139 pontos fechou sessão dupla com ganho modesto: alta robusta pela manhã com salto do índice para cerca de 24.400 pontos, desaceleração após as decisões sobre a AstraZeneca.   
  • Em vermelho, embora pálidos, os demais mercados que recuam de suas altas após a notícia de que França e Alemanha deixarão de administrar a vacina Covid-19 da AstraZeneca, aguardando a avaliação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) marcada para hoje: Frankfurt perde 0,22%, Madri -0,05%, Londres -0,17%. 

O CORPO LUTA COM O CEO DA DANONE

  • Em Paris - 0,18% i -0,18%, Danone ganha 2,89%, após conselho decidir demitir presidente e CEO Emmanuel Faber sob pressão dos acionistas.
  • A Volkswagen planeja cortar até 5 empregos na Alemanha por meio de medidas de aposentadoria antecipada. A montadora disse que planeja construir até 6 mega fábricas para construir baterias de veículos elétricos.

Mercado obrigacionista positivo na sequência dos anúncios do BCE que na passada quinta-feira tinha antecipado a aceleração das compras no mercado tanto no contexto do programa Pepp como do Qe.

BTP MANTEM: SPREAD A 93, YIELD 0,60% 

Os dados de segunda-feira já refletem a decisão: as compras na Pepp ultrapassaram 19,3 bilhões, mais que a média anterior (17-18 bilhões). 

O spread entre Btp e Bund manteve-se estável pouco abaixo dos 100 pontos base (93 no fecho). O rendimento de 0,6 anos pára em XNUMX%.   

UTILITY, TERNA LIDERA A CORRIDA RUMO AO ÍNDICE DE ENERGIA LIMPA 

Era dia de serviços públicos na Piazza Affari. Liderando a corrida está Terna +4,69% junto com Falck Renewables +6,6% e Erg +3,5%. Hera +1,54% e Snam +1,18% também brilham. Enel vai contra a tendência -0,9%, após o anúncio doOferta de aquisição voluntária até 10% da chilena Enel Americas. O interesse foi despertado pela perspectiva de entrar no S&P Global Clean Energy Index. Aliás, começou na segunda-feira a consulta para a escolha de novos títulos para ampliar o índice dos atuais 30 membros para 100. As mudanças valem a partir de sexta-feira.

LEONARDO LANÇA O IPO DA DRS, DB DÁ O CARGO DA STELLANTIS 

As façanhas de duas blue chips contribuem para sustentar o índice: 

  • Leonardo valoriza 4,17%, após o anúncio do IPO da participação minoritária da subsidiária norte-americana Drs destinada a ser listada em Wall Street.
  • Stellantis +$2,14 no dia em que os acionistas, incluindo a Exor, receberem o dividendo vinculado à venda da Faurecia. A ação salta para o topo do setor automotivo graças ao relatório do Deutsche Bank que iniciou a cobertura com uma Compra, meta de 20 euros. Jp Morgan também elevou seu preço-alvo de 29 para 18. Ferrari +1%.

WEBUILD VOA, ASTALDI APAGA

  • Fora da cesta principal, a Webuild sobe 3,15%, enquanto a Astaldi cai 18,15% após o anúncio da relação de troca de ações na fusão entre as duas empresas. O plano de cisão prevê 203 Webuilds comuns para cada 1.000 Astaldi. A fusão permitirá maximizar as sinergias entre os dois grupos, eliminando o conflito de interesses com o acionista minoritário Astaldi. Se compararmos os dois valores de mercado das ações, a relação de troca favorece a Webuild” e isso explica o desempenho diametralmente oposto das duas ações na Bolsa.

ENI E GENERALI PROMOVIDOS, MAIS UM ADIAMENTO PARA ATLANTIA

Entre os grandes a serem relatados novamente:

TIM -0,6% atingiu novas máximas de 11 meses antes de recuar.

Generais +0,5%. SocGen fortalece a Compra ao elevar a meta para 19,50 euros.

Eni +0,3%. O HSBC eleva seu julgamento para Comprar, preço-alvo em 12,3 euros.

Atlantia +0,1%, não tem planos de pagar um dividendo especial se a esperada venda da Autostrade per l'Italia se concretizar, priorizando a redução da dívida. As negociações para a venda da Aspi foram prorrogadas até 27 de março.

BANCOS EM VERMELHO, NEXI SLIDES

A Diasorin avança no restante da lista na onda da compra da GenMark Diagnostics pela Roche: a operação reconhece um prêmio de 30% sobre os preços de fechamento de sexta-feira. 

A pior viagem em nenhuma ordem específica: Tenaris perde 2,48%, Nexi 2,56%. Todas as contas bancárias foram negativas, começando com Fineco -1,67%.

TIP, ATIVOS DOS ACIONISTAS MAIS DE XNUMX BILHÃO

No resto da lista:

  • As contas de 2020 mostram que a Tamburi Investment Partners alcançou ativos de acionistas de 1,07 bilhão de euros. 
  • Triboo +2%, expandiu sua colaboração com o Grupo Alibaba na Itália. A subsidiária East Media apoiará pequenas e médias empresas na digitalização e internacionalização na plataforma Alibaba.com.
  • Após o aumento das contas Reply +5,03% e Fiera Milano +3,47%, Biesse -4,20% é ruim.

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