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Grécia, evidências de diálogo entre Europa e Atenas não convencem as bolsas

As difíceis provas de diálogo entre a Grécia e o Eurogrupo não convencem os mercados: todas as listas europeias estão a vermelho, incluindo a Piazza Affari que perde 0,48% - Recuperação parcial dos bancos, salto de Buzzi - Taxas dos leilões sobem btp.

Grécia, evidências de diálogo entre Europa e Atenas não convencem as bolsas

A BOLSA FECHA NO VERMELHO À ESPERA DO EUROGRUPO. MERKEL RETÉM O ACORDO DO BIS: ELE NÃO CONFIA EM TSIPRAS

“Mesmo que o não seja ganho no referendo, a Grécia não sairá necessariamente do euro”. Lá declaração de Wolfgang Schaeuble, o ministro alemão que representa a ponta de lança dos falcões, permitiu conter o pessimismo nos mercados. Mas o dia ainda termina sem sinal, para abafar as esperanças de um possível acordo entre Atenas e os credores.

A Piazza Affari -0,48% fechou o dia em terreno negativo, após recuperar as quedas iniciais no início da tarde. Tendência semelhante em Madrid -0,78%. As perdas de Paris -1,64% e Frankfurt -1,25% são muito mais pesadas. Entre as piores bolsas, a Cidade Inglesa -1,50%.

A sessão foi condicionada pelo fluxo de informação, positiva e/ou negativa, vinda de Bruxelas, Atenas e Berlim. No final das contas, após a oferta de um novo pacote pelo Eurogrupo, houve a recusa de Angela Merkel em conceder cegamente um acordo de reestruturação da dívida. A palavra passa ao Eurogrupo, que se reunirá em teleconferência às 19 horas, cinco horas antes do vencimento da dívida de Atenas ao FMI.

O euro ficou estável em 1,1151 em relação ao dólar. No leilão BTP, o título de 2,35 anos foi cedido a 53%, um aumento de 2014 pontos base no yield que nos remete a setembro de 5. O título de 1,25 anos subiu para 2014%, rendimento que não era visto desde junho de 170 O spread subiu durante o dia para 150 e depois caiu para XNUMX.

Recuperação tímida em Wall Street, apesar da recuperação da confiança do consumidor americano: o índice S&P500 acumula alta de 0,2%, recuperando-se dos -2,1% de ontem, a maior perda diária em mais de um ano. O Nasdaq subiu 0,3% e o Dow Jones 0,2%.

A melhor resistência do Milan em relação às outras praças do Velho Continente está em grande parte ligada à recuperação das ações dos bancos, a partir do Popolari. Após o deslizamento de ontem, Bpm subiu 2,2%, Bper +1,14%, Ubi +1%. O Unicredit fecha em alta de 0,4% nos 6,025 euros.

Buzzi também se destaca, +3,9% sob a pressão da compra da Goldman Sachs. A Telecom Italia também está recuperando +1%. As ações de luxo tiveram um desempenho ruim no dia do rebaixamento da Louis Vuitton (-2% em Paris). Ferragamo deixou 3,6% no chão. O Tod's também está em baixa: o Bank of America emitiu um julgamento de subponderação, mirando 60 euros. 

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