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Governo: soluções sobre IMU e IVA até 31 de agosto. Napolitano: "Evitar a crise"

No final da sala de controlo com a maioria, o Executivo comprometeu-se a desbloquear várias mesas até 31 de agosto - Além das medidas sobre IMU e IVA, esperam-se também notícias sobre pagamentos de dívidas da administração pública, redes de segurança social e êxodo - Não se falava de Alfano e Shalabayeva - Caso Napolitano: "Não puxe a tomada".

Governo: soluções sobre IMU e IVA até 31 de agosto. Napolitano: "Evitar a crise"

Soluções estruturais para superar o Imu na primeira casa, identificação das tampas para evitar o aumento do IVA, aceleração para pagamento de dívidas da administração pública perante as empresas, novas disposições sobre redes de segurança social e êxodo. Tudo dentro do 31 agosto. Este é o compromisso assumido hoje pelo governo de Letta ao final da cúpula do Palazzo Chigi, a chamada sala de controle com a maioria. 

Reunião em que, segundo o Executivo, a questão da moção nem sequer foi abordada desconfiança de Angelino Alfano, Ministro do Interior, e de sua possível renúncia após o caso Shalabayeva. Muito pelo contrário: durante a nomeação "emergiu um forte apoio político, unidade de propósitos e amplo consenso quanto à abordagem, calendário, mérito das medidas a implementar no domínio da política económica nos próximos meses, nomeadamente no que respeita ao Lei da Estabilidade”, lê-se na nota final. Por outro lado, o premiê já havia dito ontem que “não vê nuvens no horizonte” para o governo.

Além de Letta e Alfano, o ministro da Economia Fabrizio Saccomanni, o ministro das Relações com o Parlamento Dario Franceschini, o chefe de Assuntos Regionais Graziano Delrio e os líderes de grupo dos partidos que apoiam a maioria também participaram da reunião de hoje.

“O clima foi sereno e positivo. Não me obriguem a falar mais nada”, comentou o presidente do Grupo Misto da Câmara, Pino Pisicchio. Quanto ao caso Shalabayeva, "não tocamos no assunto".

No entanto, uma forte chamada veio de Chefe de Estado: "Não se arrisquem a abrir brechas, a puxar espinhos, pela rejeição daquilo que a realidade política pós-eleitoral tornou obrigatório e por uma subestimação injustificável das consequências a que o país estaria exposto", disse Giorgio Napolitano na final da cerimônia dos torcedores no Quirinale.

A situação da Itália nos mercados financeiros internacionais "pode ​​mesmo agravar-se fortemente face a uma nova desestabilização da situação política italiana", acrescentou o Presidente, sublinhando a propósito do caso Alfano que é "perigoso para os ministros do governo indicar responsabilidades objectivas ou consubstancial ao ofício". 

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