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Italianos controlam 22 empresas estrangeiras com 1,8 milhão de funcionários

EM FOCO BNL-BNP PARIBAS – A maior parte das 22 mil empresas estrangeiras controladas por grupos italianos reside na Europa e nos Estados Unidos: o papel da China ainda é modesto – Ao todo, essas empresas empregam 1,8 milhão de pessoas.

Italianos controlam 22 empresas estrangeiras com 1,8 milhão de funcionários

São pouco mais de 22 as empresas estrangeiras controladas por empresas italianas, que empregam quase 1,8 milhões de pessoas, com um volume de negócios superior a 540 mil milhões de euros. Eles estão localizados principalmente na Europa e nos Estados Unidos, enquanto o peso da China não é muito significativo. As subsidiárias italianas no exterior são caracterizadas por um tamanho médio relativamente grande, com mais de 80 funcionários em comparação com 3,7 das empresas residentes na Itália.

Para contrariar o enfraquecimento da procura interna, durante a crise aumentou a presença de empresas italianas no estrangeiro. Entre 2007 e 2013, o número de empresas cresceu quase 10%, os colaboradores 25% e o volume de negócios 40%. As empresas estrangeiras sob controle italiano também conseguiram aumentar sua capacidade de geração de riqueza: o faturamento por funcionário passou de 274 mil para 307 mil, um crescimento de mais de 12%.

O grau de internacionalização do sistema produtivo italiano, medido pelo peso das atividades realizadas no exterior sobre o total das mantidas internamente, aumentou: os funcionários das subsidiárias estrangeiras equivalem a 11% dos funcionários das empresas residentes na Itália. Em 2008, esse índice parou em 8%. O grau de internacionalização é maior na indústria transformadora, com um valor superior a 22%. Na fabricação de veículos automotores, o faturamento produzido no exterior equivale a mais de 150% do gerado pelas empresas nacionais.

O acesso a novos mercados tornou-se o elemento central para orientar a internacionalização das empresas italianas: isso é apontado por mais de 80% das empresas, tanto na indústria quanto nos serviços. A vantagem em termos de custos de produção, no entanto, perdeu importância. O custo da mão-de-obra na China, por exemplo, aumentou de 2,7 mil euros por trabalhador por ano em 2008 para quase 8 mil. 

Apesar do crescimento dos últimos anos, no entanto, a presença da Itália no exterior permanece limitada. A relação entre o estoque de investimentos estrangeiros totais realizados e o PIB chega a 25%. Na Alemanha sobe para mais de 40%, na França se aproxima de 45%, na Espanha chega a 48%.

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