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Gás natural, corrida louca (+23%): títulos em alta, mercados de ações ansiosos

A disparada dos preços do gás natural, que cresceram 23% num só dia, e do petróleo, para os máximos dos últimos 7 anos, preocupam as bolsas, enquanto as obrigações voltam a subir – o Banco Bpm trabalha terceiro pólo, o Intermonte está listado no Aim

Gás natural, corrida louca (+23%): títulos em alta, mercados de ações ansiosos

Há seis meses, o fornecimento de gás natural custava 18 euros por um megawatt por hora. Ontem a cotação para entrega em novembro chegou a 117,5 euros, com um salto de 23% em um único dia, o equivalente a 200 dólares o barril de petróleo. E a situação corre o risco de piorar: o CEO da Gunvor, gigante das commodities muito próxima do Kremlin, declarou que “não há reservas disponíveis no curto prazo”. Vladimir Putin, convocado por Ursula von der Leyen para aumentar a oferta, congelou Bruxelas argumentando que a crise é fruto de "histeria e confusão", ou seja, resultado da queda dos investimentos ocidentais em energia fóssil para dar lugar às renováveis ​​em prazos apertados. O resultado, combinado com a decisão da OPEP+ de não acelerar a oferta de petróleo bruto, congelou fortemente esta noite o ânimo das cotações de ações, investidas, à espera do tapering, pelo aumento das cotações do mercado.

T-BONDS SUBEM 1,55%, FUTUROS DESCE

Os títulos do Tesouro dos EUA de dez anos se aproximaram da máxima do período em 1,55%, de 1,53% no final. O título de trinta anos está nos níveis de junho, em 2,12%. As consequências? Nesta manhã, os índices futuros dos EUA caíram meio ponto, com uma reversão robusta das tendências que surgiram na sessão de ontem. O Nasdaq subiu 1,25% na alta das ações de tecnologia. Facebook também recupera (+2,1%) depois o baixo, apesar das dramáticas alegações no Congresso lançadas pela ex-funcionária Frances Haugen. O S&P (+1,05%) e o Dow Jones (+0,95%) também recuperaram.

TÓQUIO PERDE, MUMBAI RESISTE

Sentado no vermelho para as ações asiáticas, aguardando a reabertura dos mercados chineses na sexta-feira. O índice Bloomberg Asia Pacific perdeu 1%, para 1.244 pontos, nível que não via desde março. Nikkei de Tóquio -1,1%, Hang Seng de Hong Kong -0,6%, Kospi de Seul -1,2%. Há também mercados de ações em ascensão: BSE Sensex de Mumbai +0,2%, Cingapura +0,3%, Jacarta +1,5%.

O conselheiro de segurança dos EUA, Jack Sullivan, e Yang Jiechi, o braço direito de Xi Jingping em política externa, se encontram hoje em Genebra. No centro das negociações está a tentativa de conter a escalada em torno de Taiwan.

NOVA ZELÂNDIA AUMENTA TAXAS, DÓLAR SOBE

No mercado de câmbio, o movimento mais significativo é o do dólar neozelandês, com alta de 0,5% depois que o Banco Central voltou a elevar os juros após sete anos alertando que isso é só o começo: a trajetória da inflação deve levar a um novo corte no estímulo monetário.

O euro-dólar está novamente próximo das mínimas dos últimos doze meses em 1,158. O Bloomberg Commodity Spot Index subiu pelo quarto dia consecutivo, uma nova alta histórica. Desde os níveis baixos de março de 2020, o que antes era chamado de Dow Jones UBS Commodity Spot Index dobrou.

PETRÓLEO EM ALTA DE SETE ANOS: RISCO DE US$ 100

O petróleo é negociado em uma alta de sete anos. O petróleo texano ultrapassa a barreira dos US$ 78. John Driscoll, estrategista-chefe da JTD Energy Services, disse à CNBC esta noite que a decisão muito cautelosa da OPEP + sobre a produção arrisca projetar o preço do petróleo bruto mesmo acima de cem dólares nos próximos meses.

RENDIMENTOS EM AUMENTO, BANCOS IMPULSIONAM A EUROPA

O ar de alta de juros, preços de energia aquecidos e a recuperação da tecnologia em Wall Street ontem favoreceram a recuperação das bolsas europeias, impulsionadas pelo boom bancário. O revés dos soberanistas nas eleições italianas fez o resto, catapultando a Piazza Affari para o topo dos mercados. Talvez excesso de entusiasmo, porque a ausência da Lega al Conselho de Ministros dedicado à reforma fiscal confirma que a estrada do executivo continua repleta de cascas de banana. Hoje teremos que lidar com o aumento dos preços da energia e as tensões nas taxas de juros.

Já ontem na final, as obrigações apresentavam alguma incerteza: o spread entre as obrigações italianas e alemãs a dez anos pouco se moveu nos 105 pontos base (+0,46%) mas a taxa BTP subiu para +0,86% (no entanto, mesmo a do Bund , -0,19%).

FORA DO INCÊNDIO NA PIAZZA AFFARI (+1,95%)

A Piazza Affari conquistou a camisola rosa com uma subida de 1,95% e ficou a um passo da marca dos 26 pontos, aos 25.956.

Paris também está fazendo sucesso (+1,52%). Um dos motores do aumento é a Total Energies (+2,99%), incluída na lista de valores mobiliários da Oddo. Os outros são os bancos: Crédit Agricole +5,67%, Bnp Paribas +4,34%.

RESGATE CHIPS, INFINEON: INVESTIMENTOS +50%

Já a arrecadação de fichas explica o aumento em Amsterdã (+1,85%). Asml avança 4,14%. A Prosus também se saiu bem após a autorização para entrar na capital do Delivery Hero.

Em Frankfurt (+0,95%) o impulso às compras veio da fabricante de chips alemã Infineon Technologies (+5%), que aumentará os investimentos em cerca de 50% no próximo ano para tentar aproveitar o forte aumento da demanda e da escassez global de semicondutores.

Madri é sustentada pelo excelente desempenho do setor bancário: BBVA +6,50%, Banco de Santander +4,6%.

Em alta também Londres (+0,95%). A cadeia britânica de fast-food e padaria Greggs subiu 7,12% depois de revisar para cima sua previsão de lucros para o ano, apesar dos problemas de pessoal e da cadeia de suprimentos.

BPM TRABALHA PARA O TERCEIRO POLO, UNICRÉDITO FUNCIONA NO MPS

É o dia dos bancos, seguradoras e petrolíferas. Entre as dez primeiras da Piazza Affari, as ações dos bancos ocupam quatro das dez primeiras posições. O pelotão é liderado pelo Banco Bpm (+5,62%). O número um na Piazza Meda, Giuseppe Castagna, declarou que o mercado italiano precisa de outro grande banco ao lado do Intesa Sanpaolo (+3,37%) e do Unicredit (+4,34%), no qual o Ubs aumentou o preço-alvo de 13,55 para 14,45 euros, confirmando a recomendação de compra. Mps também sobe (+2,62%): as negociações para a transição para o Unicredit podem ser fechadas até outubro.

A COMPRA DE VOLTA CONFORTA A ALMA

Na gestão de ativos, a Fineco avançou (+2,59%). Coleção Anima (+4%) no dia em que a recompra começa. Tônico geral (+1,8%).

Dinheiro em industriais. Stm recupera (+1,7%), em linha com a recuperação das tecnológicas. Rebotes prísmicos (+2,35%).

Stellantis também está em alta (+2,59%), o rali de Leonardo continua (+0,66%) aguardando a listagem de Drs em Wall Street.

ENI EM ALTAS DE 20 MESES, SAIPEM EM BAIXO

A Eni também está a rodar (+2%), nos máximos desde fevereiro de 2020: para além da subida do crude, contribui para a subida a expectativa do IPO da divisão Gas & Light Renewables. Por outro lado, Saipem perde acertos (-0,95%).

INTERMONTE CITA PARA OBTER, ROMA REBATE

Destaque para Safilo (-0,84%). O conselho de administração definiu os detalhes para o lançamento do aumento de capital de 135 milhões.

De volta para arrebatar Roma As (+15%) após a queda acentuada na véspera. Oviesse caiu acentuadamente (-9,71%).

Irce +3,64% após o parecer positivo do Intesa sobre a empresa cotada no segmento Star e atuante no setor de fios para bobinagem de máquinas elétricas e no setor de cabos elétricos.

A Intermonte apresentou o pedido de listagem à Aim. A divisão IMI Corporate & Investment Banking do Intesa San Paolo atuará como Coordenador Global. A Edilizia Acrobatica (+3,49%) fechou o mês de setembro com um aumento de 139% nos contratos assinados, equivalentes a 16,266 milhões de euros.

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