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Fundos, indústria levanta a cabeça: financiamento +1,5 bilhão em junho

Segundo o mapa mensal da Assogestioni, são sobretudo os fundos abertos que estão a favorecer a retoma, que recuperam fôlego depois do vermelho de maio – Novo recorde de ativos sob gestão nos 2,195 mil milhões.

Fundos, indústria levanta a cabeça: financiamento +1,5 bilhão em junho

A indústria de gestão de ativos recupera a cabeça após meses de dificuldades. Mês passado entradas líquidas aumentaram 1,5 mil milhões de euros, graças sobretudo à contribuição do fundos abertos (+2,2 bilhões) que estão se recuperando após o vermelho profundo marcado em maio, quando as saídas totalizaram 5,5 bilhões de euros. O ativos gerenciados atinge um novo recorde, superando 2,195 bilhões de euros (de 2.150,8 bilhões no mês anterior. -759 milhões em vez do resultado de gerenciamento de portfólio. Estes são os dados mais relevantes contidos no volume mensal da Assogestioni.

Em detalhe, entre os fundos abertos, os que apresentam melhor desempenho são os fundos obrigacionistas (+1,2 mil milhões), seguidos dos fundos monetários (+963 milhões), dos fundos flexíveis (+345 milhões) e dos fundos equilibrados (+193 milhões). Por outro lado, houve um sinal negativo diante das ações que fecharam o mês em -454 milhões, ainda que melhor do que em maio (-2,7 bilhões). Os fundos fechados são estáveis, cujo saldo para em +12 milhões. Queda tanto no varejo (-119 milhões) quanto no institucional (-640 milhões).

Em termos de massas gestão coletiva totalizam 1.083,4 mil milhões de euros (49,3% do total), concentrados por 1.022,7 mil milhões (46,6%) em fundos abertos (de 1.003,9 mil milhões em maio, 46,7%), enquanto o património dos fundos fechados ascendeu a 60,7 mil milhões (2,8%) , de 59,9 bilhões.

Quanto aos principais players, conforme lemos no mapa mensal da Assogestioni, o grupo Geral registou saídas de 119,3 milhões de euros, mas mantém-se firme no "comando" dos activos sob gestão: 504,8 mil milhões, o equivalente a 23,6% do sector. O grupo Intesa Sanpaolo alcançou entradas líquidas positivas de 2,4 mil milhões (Eurizon +2,47 mil milhões e Fideuram -67 milhões), com activos sob gestão de 400,7 mil milhões (18,8% do sector). Terceiro lugar para Amundi, com 190,6 bilhões em ativos (8,9% do total) e saldo negativo em junho de 707 milhões.

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