Em 2014, em todo o mundo, o número de viajantes internacionais aumentou 4,3%, enquanto as receitas do turismo aumentaram 3,7% em relação ao ano anterior. A Europa representa a principal macroárea em termos de entrada e saída de turistas, 50% do total, sendo superada pelos Estados Unidos em receitas (US$ 177,2 bilhões) e pela China em gastos de turistas internacionais (US$ 164,9 bilhões). . Na Itália, 2014 registrou um aumento nas chegadas de 2,7%. Os italianos voltaram a se mover dentro das fronteiras nacionais, trazendo o número de viajantes de volta ao crescimento (+2,6%), após o declínio em 2012-13. Cerca de 37% dos turistas italianos preferem cidades de interesse histórico e artístico, enquanto 33% preferem balneários. Já os balneários e lagos não são muito procurados pelos turistas italianos (4,5% cada).
A Lombardia é a região que atrai o maior número de turistas (12% do total). O fluxo de turistas estrangeiros para a Itália, em linha com a tendência mundial, voltou a crescer após a crise (+25% desde 2009), elevando a Itália ao 5º lugar no mundo em número de chegadas. As cidades de interesse histórico e artístico atraem mais de 50% dos turistas estrangeiros, as estâncias lacustres mais do dobro do valor relativo ao turismo nacional (10%). A região mais visitada pelos estrangeiros é o Vêneto, que absorve 20% do total, seguida da Lombardia, Toscana e Lácio (cerca de 13% cada).
Um quinto de todos os turistas internacionais que chegam à Itália vem da Alemanha, seguido pelos Estados Unidos (9%) e França (7,8%). Os primeiros dados de 2015 confirmam a dinâmica positiva do turismo em Itália, tanto na componente estrangeira (+3,2%) como na nacional (+0,8%). Dos 48 milhões de turistas que chegam nos primeiros 5 meses do ano, 23 milhões são estrangeiros. Enquanto o número de turistas aumenta, o número de noites passadas em média na Itália diminui quase 1,6% em relação ao mesmo período de 2014.
Anexos: Foco nº. 37 – 02 de novembro de 2015.pdf
