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Fideuram: lucro sobe 40,7%, ativos sob gestão também aumentam

As entradas líquidas totais diminuíram para 908 milhões, enquanto no primeiro semestre do ano passado foram de 1,4 bilhão. As comissões líquidas, por outro lado, cresceram para 280,3 milhões (+9,9%), com o rácio de custos/rendimentos a atingir os 45,1%.

Fideuram: lucro sobe 40,7%, ativos sob gestão também aumentam

A Banca Fideuram (Intesa Sanpaolo) fechou o primeiro semestre de 2011 com um lucro líquido em forte crescimento: 132,1 milhões de euros, com um aumento de 40,7% em relação aos primeiros seis meses de 2010. Os ativos sob gestão também aumentaram, atingindo 73,7 bilhões, marcando + 3% em relação ao mesmo período de 2010; Para o aumento contribuíram 2,2 mil milhões de activos, conseguidos com a compra da Banca Sara, concretizada a 1 de Junho. Por outro lado, os depósitos líquidos totais diminuíram para 908 milhões, enquanto no primeiro semestre do ano passado se situavam em 1,4 mil milhões. As comissões líquidas cresceram para 280,3 milhões (+9,9%), com o rácio de custos/rendimentos a atingir os 45,1%. O número total de banqueiros privados (incluindo 340 profissionais da aquisição da Banca Sara) das Redes Banca Fideuram e Sanpaolo Invest é igual a 4.779 (eram 4.349 em 31 de dezembro de 2010 e 4.333 em 30 de junho de 2010). A componente de gestão de activos, no valor de 54,8 mil milhões, constituía no final do semestre 74,3% do activo total, enquanto os ajustamentos líquidos de valor por imparidade apresentavam um saldo negativo de 5,8 milhões (tinham sido positivos por valor imaterial no primeiro semestre de 2010) devido essencialmente ao write-down, no valor de 6,5 milhões, das obrigações do Estado grego com vencimento em 2020, decidido no âmbito da adesão do Intesa Sanpaolo à oferta de apoio financeiro à Grécia. Relativamente aos rácios de capital consolidados, o rácio Tier 1 é igual a 14,8% e o rácio de Capital Total é de 15,2%. São valores bem acima dos mínimos exigidos por lei. "Do ponto de vista económico e financeiro, os resultados obtidos foram satisfatórios", explicou o CEO, Matteo Colafrancesco, sublinhando que "o aumento significativo do resultado líquido nos primeiros seis meses do ano decorre sobretudo de escolhas estratégicas precisas e importantes investimentos que nosso banco tem feito, apesar das condições adversas de mercado que ainda caracterizam o cenário nacional e internacional".

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