Longe da crise: a Ferrari, ao contrário do mercado automotivo (principalmente italiano), viu as vendas de carros crescerem 4% (1.800 unidades) nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 8% no faturamento, 42% do lucro comercial e 36% do lucro líquido. Maranello também comunicou que continuará investindo, também em pessoal: “A Ferrari contratará 250 pessoas até o final do ano, com um aumento de 20% sobre a força de trabalho atual. Isso é uma boa notícia e um bom presságio para o país”, anunciou hoje o presidente Luca di Montezemolo, durante o evento da Fórmula Ferrari em que foram divulgados os resultados da empresa.
A marca do grupo Fiat, que vendeu 7.318 Ferraris no ano passado, pretende contudo reduzir a produção em 2013 para menos de 7.000 carros, num esforço para manter a exclusividade da sua marca. "Decidimos vender menos modelos este ano, apesar do bom desempenho de vendas, para proteger a exclusividade da marca", explicou Montezemolo, que também descartou por enquanto a listagem na Bolsa.
No entanto, haverá “grandes investimentos na formação”, como Montezemolo voltou a esclarecer, antecipando também que a Ferrari vai investir 100 milhões de euros nas suas áreas de produção nos próximos dois anos.
