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Eni, Descalzi ataca Val d'Agri: “Tumores? notícias falsas”

Por ocasião do evento "Eni con l'Italia", organizado na sede da empresa em San Donato Milanese e também com a presença do primeiro-ministro Paolo Gentiloni, o CEO da Eni respondeu às perguntas dos alunos sobre a poluição local da Basilicata que causaria tumores: "É notícias falsas". Na Itália 21 bilhões de investimentos nos próximos 4 anos.

Eni, Descalzi ataca Val d'Agri: “Tumores? notícias falsas”

"O discurso dos tumores circula como fake news". É um duro ataque lançado pelo diretor geral da Eni, Claudio Descalzi, ao responder à pergunta de um aluno por ocasião do evento "Eni con l'Italia", organizado na sede da empresa em San Donato Milanese e ao qual o primeiro-ministro Paolo Gentiloni também compareceu. “Na lista italiana, Val d'Agri e Basilicata estão em último lugar (para câncer) depois da Calábria. A taxa mais alta é registrada em Val d'Aosta, Friuli Venezia Giulia, Piemonte e Lombardia. Não são nossas estatísticas. Todas são regiões onde não há produção de hidrocarbonetos”, destacou Descalzi.

“Val d'Agri é um dos países onde existem afloramentos superficiais de azeites, são pequenas fontes, existem desde os tempos romanos. Tudo o que acontece – destacou Descalzi – é culpa nossa porque estamos trabalhando nisso. Não aceitamos desinformação, a rede que diz que somos assassinos e monstros. Não somos”, comentou. Certamente, admitiu o CEO da Eni, "houve uma subestimação da comunicação da nossa parte". La A pergunta do estudante referia-se a uma notícia de dias atrás, quando a Eni admitiu os vazamentos de petróleo do centro petrolífero de Lucanian desde agosto do ano passado: 400 toneladas vazaram de um dos tanques da fábrica de Cova, em Viggiano.

Claudio Descalzi aproveitou ainda para deixar uma imagem positiva da Eni aos alunos e professores que participaram no encontro, lembrando que nos últimos três anos o grupo Eni gastou 15 mil milhões em Itália e para os próximos quatro anos prevê relançar com 21 bilhões. Os investimentos visam uma profunda transformação que envolverá todos os negócios, disse Descalzi, do upstream ao refino e química, da geração de energia à remediação.

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