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Efeito Londres nos mercados: a libra comemora a vitória de Cameron. Resgate de títulos

A libra comemora a vitória inesperada dos conservadores de Cameron – Emoções pelos títulos do governo europeu que vão em socorro – Grécia ainda na balança, mas os mercados apostam em um acordo – ​​Hoje as contas da Telecom e Mediobanca – Prysmian em voo – Boa FCA – Maxi-ordem para Fincantieri e Finmeccanica da Marinha.

Efeito Londres nos mercados: a libra comemora a vitória de Cameron. Resgate de títulos

A grande venda de títulos do governo europeu parece ter acabado por enquanto. Ao contrário, os preços parecem estimular a volta das compras dos EUA e do Oriente. Outros sinais sugerem um final de semana crescente após a sessão de ontem cheia de emoções: o petróleo desacelera, o euro volta a 1,1251, os relatórios trimestrais de saída prometem satisfação. Os mercados preparam-se assim com confiança para o encontro mais esperado: o relatório sobre o mercado de trabalho americano. Após o banho frio do mês passado (apenas 126 novos empregos), há esperança de uma recuperação robusta. 

A Bolsa de Valores de Tóquio subiu cerca de meio ponto percentual, assim como a área da Ásia-Pacífico. Xangai +0,9% aparou ganhos depois de decepcionar novos dados de exportação. Os índices de Wall Street são positivos: Dow Jones +0,46%, S&P 500 +0,37% e Nasdaq +0,53%.

Grande Salto de Alibaba (+7,6 a 80 dólares) depois que as contas do trimestre fecharam com receitas iguais a 2,81 bilhões de dólares (+ 45%). A ação estreou em setembro a US$ 68 e atingiu o pico de US$ 120 em novembro. Seu acionista Yahoo +5,3% também está rebocando a gigante chinesa do comércio eletrônico. 

STERLING COMEMORA A VITÓRIA DOS TORIES

As eleições britânicas decretaram um sucesso inesperado para David Cameron: os conservadores conquistaram 316 cadeiras, um fio de cabelo abaixo da maioria absoluta. Os mercados já perceberam isso: a libra subiu para 1,5473 em relação ao dólar (+1,3%). Ontem, a Bolsa de Valores de Londres, aguardando as pesquisas de boca de urna, fechou em meio ponto.

FIM FELIZ PARA BOLSAS DA UE: MILÃO +0,8%

Um dia de altos e baixos com final positivo para as bolsas europeias. Em Milão, o índice FtseMib subiu 0,8% após fortes oscilações. O mercado ficou negativo por três quartos da sessão, antes de se recuperar no final da onda de Wall Street. Final em rosa também para as bolsas de Frankfurt (+0,5%) e Madri (+0,4%), enquanto em Paris o índice caiu 0,2%. 

BTP AO RESGATE, MAS QUANTAS EMOÇÕES

O mercado de títulos foi o palco das emoções mais fortes, vivendo o dia mais espetacular na memória dos traders. Depois de uma abertura incerta, as vendas no Bund alemão dispararam causando um aumento nos rendimentos: 0,78% no período de 0,05 anos, contra uma baixa de 2% a menos de um mês atrás. Ao mesmo tempo, o BTP voltou a subir acima da barreira dos 1,766% no meio da sessão, com reflexos imediatos nas cotações da Piazza Affari. Justamente quando se temia o pior, no entanto, as tão esperadas "mãos fortes" apareceram, encorajadas pelo fato de que nenhuma nova corrente de vendas estava chegando dos EUA. E assim o rendimento do título italiano de 117 anos caiu para XNUMX%, enquanto o spread se estreitou para XNUMX pontos.

ATENAS RESUMO DO ESTADO. SCHAEUBLE PESSIMISTA

Enquanto isso, a situação na Grécia está cada vez mais tensa. Declarações agradáveis ​​se multiplicam em antecipação ao Eurogrupo da próxima semana, mas na verdade Atenas responde aos pedidos para apresentar um plano sustentável: as pensões não são afetadas e milhares de servidores públicos já cortados pelo governo de Samaras foram recontratados ontem. 

“Minhas expectativas para a Grécia não são muito altas”, reiterou ontem o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble. Enquanto isso, Andreas Dombret, membro do Conselho do Bundesbank, enfatizou em entrevista ao semanário alemão Wirtschaftwoche que "os bancos alemães têm uma exposição à Grécia de apenas 2,4 bilhões de euros".

TELECOM, LUCROS CONTIDOS PELA RECOMPRA DE TÍTULOS

Os relatórios trimestrais são os grandes protagonistas da Piazza Affari. Esta manhã ele enfrenta o teste de teleconferência com analistas da Telecom Italia, +1,56% ontem antes do início da reunião do Conselho. O trimestre fechou com receitas de 5,1 mil milhões (-2,6%), enquanto o resultado líquido caiu para 80 milhões devido ao impacto da recompra de obrigações próprias, sem a qual teria ultrapassado os 300 milhões contra os 222 milhões do ano passado. Os investimentos giram em torno de 1 bilhão. 

Em 2015, o grupo espera “uma melhora progressiva no desempenho operacional tanto no mercado interno quanto no Brasil”. A dívida financeira líquida ajustada da Telecom Italia em 31 de março de 2015 totalizou 27,4 bilhões de euros, uma redução de 99 milhões de euros em relação a 31 de março de 2014, mas um aumento de 779 milhões de euros em relação a 31 de dezembro de 2014.

Durante a reunião do conselho, foram examinados os desdobramentos do dossiê da Metroweb: o jogo, pelo menos por enquanto, parece encerrado. Em vez disso, a aliança de fibra com a Fastweb decola.

PRYSMIAN NO VOO: EBITDA ALÉM DAS EXPECTATIVAS. BOM FCA 

Grande desempenho, após o trimestre, da Prysmian: +6,7% para 19,48 euros na melhor sessão desde o início do ano depois de anunciar um forte crescimento nos resultados do primeiro trimestre, melhor do que o esperado. A empresa líder na produção de cabos registou um crescimento de EBITDA ajustado de 53,4%, para 120 milhões, melhor do que o consenso que indicava 106 milhões. O lucro líquido foi de 42 milhões. A dívida financeira líquida no final de março era de 1,040 bilhão, ante 802 milhões no final de 2014. Graças ao rali, as ações da Prysmian subiram 27% desde o início do ano.

Entre os industriais, a Fiat Chrysler também se saiu bem (+2,1%) apesar dos dados que sinalizam a drástica contração do mercado de automóveis no Brasil (vendas -25% em abril). 

FINMECCANICA-FINCANTIERI: MÁXIMO DE PEDIDOS DA MARINHA

Finmeccanica +1,5% e Fincantieri +1%, ambos premiados por um vendedora da marinha no âmbito do plano de renovação da frota que prevê a construção de seis navios patrulha com mais quatro em opção e uma unidade de apoio logístico. O valor dos contratos é de aproximadamente 3,5 bilhões de euros, dos quais a parte da Fincantieri é de 2,3 bilhões de euros, enquanto a da Finmeccanica é de 1,2 bilhão.

AZIMUT SUPERSTAR, GERAIS BEM 

O trimestre dourado da gestão de ativos foi confirmado pelo contas de azimute, alta de 3,8%. O grupo anunciou que fechou os primeiros três meses de 2015 com um lucro líquido de 128 milhões (+250%) e comissões de desempenho de 97 milhões de 17,6 milhões no mesmo período de 2014 (+108%). A empresa relata que é o melhor trimestre de sua história. Para todo o ano de 2015, estima-se um lucro líquido de 200-300 milhões num contexto de mercados "normais".

Em abril, as entradas líquidas ascenderam a 643 milhões de euros, valor que ultrapassa os mil milhões de euros graças à consolidação dos ativos da Azimut Bosphorus na Turquia, após autorização da autoridade local competente. Com as entradas de abril, as assinaturas de grupo atingiram € 2,3 bilhões no acumulado do ano. 

O setor de seguros também se destacou, impulsionado pelo brilhante desempenho das contas da Allianz. Em Milão Generali +2,8%. 

BONS BANCOS, MEDIOBANCA CONFERÊNCIA HOJE

Um dia positivo também para os bancos, aguardando a teleconferência sobre as contas do Mediobanca (-0,23%), o único a fechar em baixa. Os populares estão voando: Ubi +5,01%, Bper +5,27%, Banco Popolare +2,28%, Bpm +1,78%. Destaque para Popolare di Sondrio (+6,86%): Equita Sim iniciou a cobertura da ação com uma classificação de compra e um preço-alvo de 5,1 euros. As Bigs também vão bem: Intesa +2,13%, Unicredit +1,50%.

ESTOQUES DE PETRÓLEO EM BAIXA. ENEL TAMBÉM EM BAIXO

A queda do petróleo foi sentida pela Eni (-1,5%), Tenaris (-3,5%) e Saipem (-2,3%). Capital da Saras (-2,4%). Entre as concessionárias, a Enel sofre a maior queda com queda de 1,4%. Terna -0,2%, Snam -0,1%. Brilhante A2A (+3,1%).

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