O grupo Creval fechou o ano de 2017 com um prejuízo líquido de 331,8 milhões de euros, que compara com 333,1 milhões de passivos registados em 2016. O facto foi comunicado pelo instituto Sondrio em nota, especificando que o resultado está influenciado “pelos efeitos das operações extraordinárias realizadas no período, visando a melhoria do perfil de risco do banco" e "pelo aumento significativo dos ajustamentos ao crédito" non-performing "com o consequente aumento significativo dos níveis de cobertura global".
Em detalhe, os ajustamentos de crédito e outros ativos financeiros ascenderam a 405 milhões de euros (31 milhões referentes ao fundo Atlante), enquanto no quarto trimestre do ano passado a Creval obteve um resultado líquido de 70,8 milhões de euros, “em linha com os objetivos” do plano de negócios.
Quanto às previsões económicas da Creval, “a atividade do Banco e as perspetivas para o corrente ano serão pautadas pela concretização dos objetivos do Plano de Negócios 2018-2020”.
