Poucos dias depois do trágico acidente que viu um navio da frota da Costa Cruzeiros, o Concordia, afundar perto da ilha de Giglio, já é chegada a altura de fazer as primeiras estimativas dos prejuízos económicos que a empresa terá de enfrentar.
Justamente quando as operações de busca de passageiros desaparecidos – dezesseis no momento – continuam em andamento e a emergência, principalmente a ambiental, ainda não terminou, avalia a Carnival, empresa americana proprietária da Costa Cruzeiros um impacto de pelo menos US$ 90 milhões nos resultados do ano corrente, além do navio estar inutilizável durante todo o ano de 2012 e além.
O grupo norte-americano também fala sobre uma cobertura de seguro para danos sofridos de cerca de 30 milhões de dólares, contra um valor total da embarcação de aproximadamente 450 milhões.
O Concordia possui um adicional cobertura de seguro para passageiros e tripulantes até um máximo de 3 bilhões de dólares. Além de todos os dados e avaliações fornecidos até agora, ninguém é capaz de prever quais serão os danos imateriais – especialmente os de imagem – que Costa terá de enfrentar.
Enquanto isso, Ações do grupo Carnival despencam 23% na Bolsa de Valores de Londres e segundo alguns analistas, a perda pode chegar a cerca de 10% dos lucros anuais do grupo, equivalente a 1,91 bilhão de dólares em 2011.