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Cooperativas Metalúrgicas, Bentivogli (Fim Cisl): “Um acordo inovador assinado”

“Um contrato que atinge mais de 20 colaboradores e cooperados e que enriquece a experiência do mundo cooperativo” – Aqui ficam todas as novidades.

Cooperativas Metalúrgicas, Bentivogli (Fim Cisl): “Um acordo inovador assinado”

“Na sequência da inovação contratual conseguida com o contrato assinado com a Federmeccanica e a Assistal, foi assinada em Roma a hipótese de acordo para o contrato das Cooperativas Metalúrgicas. Um contrato que atinge mais de 20 colaboradores e cooperados e que enriquece a experiência do mundo cooperativo”. A afirmação é de Marco Bentivogli, secretário-geral da Fim Cisl.

“O contrato é altamente exigente e inovador – acrescentou – e centra-se em elementos novos ou renovados que apostam na participação, competências e reconhecimento do profissionalismo dos trabalhadores e cooperados cooperados. Introduz-se o direito subjetivo à formação que, a seguir ao da saúde e segurança, representa um dos direitos fundamentais para o trabalho futuro, a par de um renovado e atualizado direito ao estudo. Amplia-se o espaço para a participação dos trabalhadores-sócios e do sindicato nas escolhas estratégicas da empresa, elemento já inerente aos empreendimentos cooperativos, e no sistema de relações sindicais consolidado no mundo cooperativista. Um papel será assumido pelas partes a nível territorial para a difusão da negociação também nas pequenas empresas cooperativas, consolidando o seu desenvolvimento, potenciando o contributo dos trabalhadores”.

Bentivogli sublinha ainda que “foram também introduzidas intervenções importantes na área da saúde e segurança, com um papel mais forte para o RLS. Já a previdência complementar assume um peso muito importante, inclusive econômico, e se soma ao salário. Globalmente, o benefício para cada trabalhador será de 92,68 euros por mês (85 euros entre salários diretos decorrentes da inflação e salários indiretos: cuidados complementares de saúde (12 euros), previdência (19,69 euros) e pensões complementares (7,69 euros) + 7,69 euros para formação .Foram também fortemente reforçados o fundo complementar de saúde da Coopersalute (156 euros totalmente pagos pelas empresas e reconhecidos para todos os metalúrgicos e seus familiares dependentes, incluindo coabitantes) e o fundo complementar de pensões Fon-Coop, que vê aumentar a contribuição paga pela empresa de 1,6% para 2% para incentivar e potenciar um instrumento fundamental para as pensões do futuro”, sobretudo para os jovens.

“Estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado – concluiu Bentivogli – que tem valor histórico para o mundo cooperativo. Este contrato constitui mais uma peça da proteção contratual dos metalúrgicos. Mais uma vez o modelo de cooperação rima com participação e valoriza o protagonismo do trabalhador.

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