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Nightmare Champions: Barcelona de Messi humilha a Juve (3-0)

Depois de um primeiro tempo orgulhoso para os bianconeri, Messi assume a cadeira e vinga a derrota contra o Barcelona no ano passado com o mesmo resultado: dois gols e a assistência para Rakitic são dele e é meia-noite para a Juve mesmo que o resultado seja objetivamente exagerado - Dybala e Higuaín desiludem e pesam as muitas ausências

Nightmare Champions: Barcelona de Messi humilha a Juve (3-0)

Um começo de pesadelo. A Juventus recupera a Liga dos Campeões pouco mais de três meses depois do Cardiff e o resultado, em disputa separadamente, é substancialmente o mesmo. Em suma, um desastre, ainda mais amargo pela consciência de ter dado muitos, muitos passos para trás em relação ao passado recente. Claro que enfrentar o Barcelona de Messi é sempre difícil e poucos iludidos pensariam em repetir a noite de abril passado, quando Buffon praticamente não corria perigo, mas há um jeito e um jeito de perder e isso não convém a quem dizer (com razão, claro) querendo almejar a vitória final.

Porém, é preciso dizer que o 3 a 0 final é muito grande, para não dizer exagerado, se comparado ao que se viu em campo. O Barça merecia vencer, sim, mas por quase um tempo a Juve se viu sobretudo no Camp Nou e isso apesar das fortíssimas ausências de Chiellini, Mandzukic, Khedira, Cuadrado e Howedes, que obrigaram Allegri a revolucionar o treino típico. O 4-3-1-2 inicial funcionou durante pelo menos 40', ainda que Ter Stegen apenas tenha arriscado um remate de longe do reanimado De Sciglio, espancado por força maior (a que se deve acrescentar a inexplicável decisão de excluir Lichtsteiner da lista da UEFA) após a Supercopa em agosto.

O Barça parecia estar com problemas como na temporada passada, então no final dos tempos acordou o homem mais esperado, aquele Messi que teve que "sofrer" a comparação com Dybala na véspera. La Joya vai crescer, não há dúvida, mas no momento, porém, Pulga ainda está em outra categoria. O pé esquerdo que acertou Buffon foi espetacular (45'), assim como o que fechou a partida no segundo tempo (69'). Pelo meio, o toque-in vitorioso de Rakitic (56’), poste do habitual Messi e da pequena Juve, capaz de reagir apenas no jogo final substancialmente comprometido.

Ruim para uma equipa que até há poucos meses, por estas bandas, havia legitimado uma ida à Europa que os levaria então a Cardiff com apenas 3 golos sofridos em toda a Liga dos Campeões, o mesmo marcado ontem em pouco mais de uma hora. De sublinhar a fraca força mental do grupo, literalmente zerado após a dobradinha da virada dos tempos, e a péssima atuação de Higuaín, ainda desfigurado de forma quase inexplicável. Il Pipita é um diesel, certo, mas no final de setembro exige-se uma condição física decididamente melhor e então esta é apenas a última sugestão europeia de uma lista que é longa demais para quem, com objetivos em mãos, pode aspirar ao pódio dos maiores atacantes da Europa.

“Ele começou bem, depois se perdeu, mas precisa estar mais sereno nessas partidas porque tem qualidades importantes – comentou amargamente Massimiliano Allegri. – Essas partidas são baseadas no equilíbrio e na força mental, não dá para pensar em dominar o Barcelona, ​​seria um pensamento presunçoso. Os rapazes fizeram uma boa primeira parte, tivemos de aproveitar as nossas oportunidades. Eles nos puniram no início, eles têm alguém como Messi que muda seus jogos. Teria sido essencial permanecer na corrida, infelizmente não conseguimos”.

A corrida para a final em Kiev, portanto, começa mal e decididamente difícil. O Sporting lisboeta chegará a Turim dentro de 15 jornadas, vitorioso em Atenas (3-2 sobre o Olympiacos) para aquele que, de classificação em mãos, será já o primeiro dentro ou fora da época. Momentos que mais cedo ou mais tarde terão que ser enfrentados se você quiser ir para o final da Liga dos Campeões, tudo bem, mas que na Juve eles esperavam adiar muito, muito mais tarde.

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